O que os Steelers fizeram para voltar à briga pelos playoffs?

Depois de um começo muito preocupante, onde as deficiências ofensivas ficaram expostas, Mike Tomlin corrigiu os rumos do time e o pôs numa boa condição para brigar pela pós-temporada.

Elevador da NFL

Se a temporada terminasse nesta semana 8, o Pittsburgh Steelers estaria nos playoffs. Não deixa de ser surpreendente escrever isso, visto que o time começou a temporada com apenas uma vitória nos 4 primeiros jogos e tem o seu ataque anotando média de 19 pontos por partida. Para se ter uma ideia de como isso é improvável, até o momento 12 equipes pontuaram 21 pontos ou menos por partida[foot]Pro-Football Reference[/foot]: apenas os Steelers tem campanha positiva.

Por vezes, uma coisa é deixada de lado ao se falar de Pittsburgh: a mentalidade da organização. Da mesma forma que existem algumas que fracassam sucessivamente por conta de problemas organizacionais e de filosofia, como o Detroit Lions, outras criam bases sólidas de sustentação, que fazem as tempestades passarem com menos danos. A estabilidade e a confiança no que é feito é algo imprescindível e os Steelers trabalham esses fundamentos como poucos nos esportes coletivos. Na era Super Bowl, a franquia teve 4 general managers e 4 head coaches: solidez no trabalho é isso.

Bons treinadores tiram o melhor de sua equipe

Um time de futebol americano é muito como um relacionamento amoroso: não basta saber lidar com ele somente quando tudo está dentro do planejado e com o amor exalando, é preciso saber enfrentar as intemperes e seguir firme. Na NFL, existem treinadores que conseguem vitórias quando tudo está nos conformes, sem nenhuma lesão ou algo do tipo. Esses são de sucesso efêmero e não costumam ter vida longa, pulando de franquia em franquia, até voltarem ao cargo de coordenador. Head coaches de verdade lidam com os problemas tirando suco de onde só se vê bagaço e Mike Tomlin é um exemplo perfeito disso.

Apesar da boa vitória na estreia sobre o favorito Buffalo Bills, estava claro que o ataque não era confiável e as 3 derrotas subsequentes confirmaram isso. Colocar a bola na mão de Ben Roethlisberger 45 por partida – média nos reveses – resultaria em tragédias. Tomlin então entendeu que voltar ao passado e aceitar um jogo “feio” não é problema: perder que é pior. Em vez de tentar encontrar soluções mirabolantes para o ataque aéreo, fortaleceu o jogo corrido e tirou a pressão do seu combalido lançador. Nas 3 vitórias, o ataque terrestre anotou mais de 100 jardas e Ben lançou em 33 passes: uma ajuda e tanto para um quarterback de 39 anos, já bastante judiado pelas lesões.

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