Os 10 melhores quarterbacks de 2015

Hoje daremos início a uma série de artigos nos quais analisaremos os melhores grupos posicionais da temporada passada, com uma visão do que os espera em 2016. E nada mais justo do que começar com a posição com mais responsabilidade do esporte (e na real, de todos os esportes): o quarterback.

O ranqueamento foi feito baseado nas atuações dos jogadores durante todas as partidas da temporada regular de 2015. Deixamos de fora os playoffs, para que todos tivessem a chance de ser analisados durante o mesmo período.

Os critérios são subjetivos e abrangem todas as possíveis áreas de influência do jogador. Vale lembrar que não estamos analisando a totalidade da carreira dos jogadorese nem colocando-os em ordem baseados em nossas expectativas para 2016. Esses foram, para nós, os 10 melhores quarterbacks da NFL em 2015.

10 – Phillip Rivers

A temporada 2015 foi tão ruim para o San Diego Chargers, que quando pensamos nela parece que não existiu nada digno de destaque. E isso pode ser verdade, se excluirmos as ótimas atuações de Phillip Rivers. Com 4.792 jardas, Rivers foi o segundo quarterback mais prolífico da liga no quesito e esteve entre os 12 melhores em todos os índices relevantes. Seus números podem ter sido inflados pelo grande volume de passes que foi obrigado a lançar, graças à completa ineficiência de todos os outros setores da equipe, mas a falta de apoio também prejudicou suas performances. Rivers foi o quarterback mais pressionado da liga e o fato de ter sofrido “apenas” 40 sacks atrás do arremedo de linha ofensiva de San Diego é uma prova de sua competência. No final das contas, 2015 foi um ano como muitos outros para Rivers, em que seu potencial foi inutilizado pela ausência de talento em volta dele.

Expectativas para 2016

Os Chargers foram buscar Travis Benjamin para reforçar seu grupo de wide receivers e selecionaram, na segunda rodada do Draft, Hunter Henry, o melhor prospecto na posição de tight end esse ano. A velocidade de Benjamin será um ótimo complemento às habilidades de Keenan Allen, mas Hunter Henry não deve contribuir muito ainda neste ano. A transição de tight end do College Football para a NFL é lenta, e Henry deve ser trabalhado para eventual e futuramente substituir Antonio Gates. Rivers, no entanto, fará 35 anos no decorrer da temporada, e já não tem muito mais tempo para esperar que a diretoria de San Diego construa um time competitivo ao seu redor. Se tudo continuar como sempre tem sido, Rivers entrará para a história como um dos jogadores mais talentosos a ter sua carreira sem frutos por uma franquia.

Previsão para 2016: 4.600 jardas e 29 touchdowns.

9 – Kirk Cousins

A carreira de Cousins, até o começo do ano passado, havia sido marcada pela inconsistência. Nas oportunidades que havia tido como titular em Washington, Cousins alternara momentos de genialidade com lances que deixavam o mais otimista dos torcedores desesperançado. E foi por isso que os torcedores demonstraram uma certa desconfiança quando Jay Gruden declarou que Kirk Cousins seria seu quarterback titular da semana 1 em diante.

A confiança ainda demoraria um pouco para vir. Durante as primeiras seis semanas da temporada, Cousins demonstrou dificuldades de adaptação ao ataque de Jay Gruden, e às cobranças inerentes à condição de titular. Nesse período, ele lançou oito interceptações e apenas seis touchdowns, completando 67,5% de seus passes. Sua média de jardas por partida foi de 236,6.

A partir da semana 7, no entanto, as coisas começaram a mudar. Apesar de partidas ruins contra New England, Carolina e em casa contra Dallas, nas quais os Redskins foram derrotados, Cousins passou a demonstrar uma maior consistência e a estabelecer recordes da franquia. Da semana 7 à 17, sua porcentagem de passes completos saltou para 73,42% e sua média de jardas por partida, para 274,6. Ele terminou a temporada com 4.166 jardas – o maior número já obtido por um quarterback em Washington – 29 passes para touchdown (e mais cinco correndo) e apenas 11 interceptações. E, mais importante, conduziu seu time ao título da divisão e aos playoffs.

Expectativas para 2016

Durante a offseason, o Washington Redskins aplicou a franchise tag em Kirk Cousin. Dessa forma, ele receberá 19,95 milhões de dólares para jogar essa temporada e será novamente um free agent em 2017. Isso quer dizer, que Cousins tem um ano para provar que pode ser o franchise quarterback por quem o torcedor de Washington tanto anseia. A regressão é sempre um risco com jogadores que nunca demostraram ser capazes de manter um alto nível por um período significativo de tempo, mas a evolução de Cousins – além de seu ótimo encaixe no ataque de Jay Gruden – é motivo para esperança de que ele venha a ser esse quarterback.

Previsão para 2016: 4.500 jardas e 30 touchdowns.

8 – Andy Dalton

Mesmo não possuindo um competidor para a vaga de quarterback titular, Andy Dalton também começou a temporada desacreditado. O motivo para isso era seu fraco retrospecto nos playoffs. Apesar de classificar o Cincinnati Bengals para a fase final da competição em todas as suas quatro temporadas na NFL, Dalton e os Bengals foram eliminados na primeira partida de cada uma delas.

Com um começo de temporada fulminante, Dalton foi capaz de eliminar qualquer dúvida a seu respeito. O quarterback teve o melhor desempenho de toda sua carreira, conduzindo os Bengals a dez vitórias e apenas duas derrotas em suas primeiras 12 partidas. Na semana 14, contra o rival Pittsburgh Steelers, entretanto, a temporada de Dalton se encerrou prematuramente. Ao tentar dar um tackle em Stephon Tuitt, que havia acabado de interceptá-lo, Andy fraturou o dedão de sua mão direita. O Cincinnati Bengals, comandado pelo reserva AJ McCarron, ainda conseguiu chegar aos playoffs, mas foi novamente derrotado na primeira partida, cortesia do mesmo time contra o qual Dalton se lesionou.

Expectativas para 2016

Antes da lesão, Dalton vinha atuando em altíssimo nível e seus números nos primeiros 12 jogos, se extrapolados para 16 partidas, seriam muito similares aos de Russell Wilson. Os Bengals perderam Marvin Jones e Mohamad Sanu nessa offseason, mas a chegada de Tyler Boyd através do Draft deve ajudar a suprir adequadamente essas ausências. Dalton mostrou amadurecimento e evolução em seu quinto ano como titular na NFL, e não há motivos para esperarmos uma piora em suas atuações. É possível que o torcedor dos Bengals possa até sonhar com uma vitória nos playoffs. 

Previsão para 2016: 4.200 jardas e 31 touchdowns.

7 – Aaron Rodgers

Vamos deixar algo claro: Aaron Rodgers é um dos melhores quarterbacks da liga e provavelmente nunca mais o veremos – salvo alguma lesão – ranqueado tão baixo em uma lista dos melhores de uma temporada. Mas 2015 foi um ano atípico. Ele teve um declinio significativo em jardas totais, passer rating, jardas por tentativa e porcentagem de passes completos, se comparados com os seus outros anos como titular. Ainda assim, Rodgers conseguiu lançar 31 touchdowns e apenas 8 interceptções porque… Bom, ele é Aaron Rodgers.

Seus problemas começaram ainda na pré-temporada, quando Jordy Nelson rompeu o ligamento cruzado anterior de seu joelho, ficando assim fora da temporada. Sem Nelson, o ataque dos Packers perdeu sua principal arma em rotas longas, o que facilitou muito a vida dos coordenadores defensivos adversários. Os defensores agora podiam marcar os recebedores de Green Bay bem próximos à linha de scrimmage, dificultando as recepções curtas (com press coverage) – o que, aliado a uma lesão no ombro sofrida pelo jogador, prejudicou seriamente o desempenho de Randall Cobb.

As más atuações da linha ofensiva e de Eddie Lacy tornaram o playcalling dos Packers previsível e Aaron Rodgers vulnerável. O resultado? Sem a produção de Nelson, e com Cobb limitado pelas defesas adversárias, Mike McCarthy teria que tentar algo novo, dar uma injeção de ânimo no ataque com a escalação de um jogador explosivo, capaz de esticar verticalmente as defesas. Entretanto, o conservador head coach e seu coordenador ofensivo Tom Clemens  preferiram manter Jeff Janis, o único jogador no plantel com essas características, no banco. Quando ele finalmente foi a campo, por causa da série de lesões sofridas pelos outros recebedores nos playoffs, o torcedor de Green Bay teve um gostinho do que poderia ter sido a temporada se Janis tivesse substituido Nelson desde o primeiro momento. Em uma única partida, Janis teve sete recepções, para 145 jardas e dois touchdowns.

Expectativas para 2016

Em 2015, as más atuações de seus recebedores e jogadores de linha ofensiva, aliados a uma má performance da comissão técnica de Green Bay, fizeram com que Rodgers tivesse a pior temporada de sua carreira. Em 2016 as coisas provavelmente retornarão ao normal. Com todos seus jogadores de linha ofensiva titulares recuperados das lesões que os afligiram durante a temporada, a volta de Jordy Nelson e Eddie Lacy finalmente determinado a recuperar sua forma física ideal, a esperança é de que Aaron Rodgers volte a apresentar os incríveis números de sempre. E caso algo volte acontecer a Nelson, McCarthy já sabe com quem pode contar.

Previsão para 2016: 4.500 jardas e 32 touchdowns.

Os melhores dos melhores

Nós chegamos na parte mais difícil dessa lista. Qualquer um dos jogadores citados daqui pra frente poderia ser considerado o número 1 com os argumentos corretos. Colocá-los em ordem traz até uma certa sensação de que estamos cometendo alguma injustiça, mas é o que nos propusemos a fazer. Então bola pra frente.

6 – Ben Roethlisberger

Vindo da melhor temporada de sua carreira e comandando um ataque repleto de armas letais, Big Ben era um dos mais fortes candidatos a MVP antes do começo da temporada 2015. Uma temporada marcada por lesões, entretanto, impediu que essa projeção tivesse alguma chance de se realizar. A primeira lesão, uma pancada sofrida no joelho no terceiro jogo da temporada, o deixou de fora por quatro partidas. A segunda, uma lesão no pé sofrida na semana nove, fez com que ele começasse o jogo seguinte no banco de reservas. Entretanto, a necessidade da vitória foi maior que a cautela e Big Ben acabou entrando durante o certame e massacrando os rivais do Cleveland Browns. Ele ainda sofreria uma concussão, mas ela não lhe custou nenhum jogo.

Ainda assim, se extrapolarmos os números obtidos por ele nas 12 partidas em que atuou para um temporada inteira, Roethlisberger teria alcançado 5.250 jardas, o que teria sido a melhor marca da temporada com sobras.

Expectativas para 2016

Ainda que extrapolemos o número de touchdowns marcados, da mesma forma que fizemos com as jardas, Roethlisberger só teria 28. Os 21 que marcou nas 12 partidas disputadas foram apenas a 17ª melhor marca da liga. Enquanto isso, ele teve 16 interceptações, o 3º maior total da NFL. Em apenas 12 jogos. Big Ben tem tudo para alcançar em 2016 o que era esperado dele em 2015, mas sua principal preocupação deve ser a de fazer com que seus números de touchdowns e interceptações se assemelhem mais aos de 2014. Os Steelers precisam disso para realizar suas próprias aspirações como um dos favoritos ao Super Bowl na Conferência Americana.

Previsão para 2016: 4.800 jardas e 31 touchdowns.

SEATTLE, WA - JANUARY 18: Russell Wilson #3 of the Seattle Seahawks reacts during the second half of the 2015 NFC Championship game at CenturyLink Field on January 18, 2015 in Seattle, Washington.  (Photo by Otto Greule Jr/Getty Images)

5 – Russell Wilson

Se estivéssemos ranqueando apenas da semana 11 em diante, Russell Wilson seria o primeiro colocado. O que ele fez nas últimas sete partidas da temporada regular foi simplesmente histórico. Nesse período, ele completou 71,6% de seus passes, com uma média de 3,4 touchdowns e 272 jardas por partida. Em sete partidas, ele foi interceptado apenas duas vezes. Mesmo com um começo de temporada bem menos prolífico, Wilson terminou a temporada com 4.024 jardas e 34 touchdowns, com apenas 8 interceptações. E sua contribuição ao ataque dos Seahawks não para por aí. Com 553 jardas corridas (além de mais um touchdown pelo chão), Russell Wilson se tornou o primeiro quarterbackda história da NFL a lançar para mais de 4000 jardas e correr para mais de 500 na mesma temporada. E vale lembrar que essa explosão do ataque de Seattle se deu após a lesão que tirou Jimmy Graham da temporada.

Expectativas para 2016

A esperança é de que o coordenador ofensivo de Seattle, Darrell Bevell, continue chamando as jogadas de passe rápidas e baseadas em ritmo que ajudaram a esconder as deficiências de sua linha ofensiva e transformaram Russell Wilson em um dos mais perigosos jogadores da NFL. Se o jovem quarterback conseguir manter o nível de atuações atingido no final da temporada passada – com a volta de Jimmy Graham e a adição do running back C.J. Prosise, especialista em recepções – ele entra forte na corrida para MVP da temporada.

Previsão para 2016: 4.200 jardas e 28 touchdowns.

4 – Drew Brees

Uma das desvantagens, sendo um quarterback, de jogar por um time com uma defesa historicamente ruim é que uma temporada realmente impressionante pode passar despercebida pela maioria das pessoas e ser atribuída ao volume de tentativas. Na verdade, suas 627 tentativas foram o menor número em uma temporada desde 2009. E sua eficácia, similar à media de sua carreira em New Orleans, mostra que a narrativa de que estaria entrando no declínio de sua carreira não reflete a realidade. Acostumado a quebrar recordes na NFL, em 2015 Brees se tornou o primeiro jogador a lançar para o maior número de jardas em seis temporadas.

E suas 4.870 jardas foram alcançadas em apenas 15 partidas. Com 32 touchdowns, ele agora tem oito temporadas seguidas com pelo menos 30 passes para touchdown. Ele foi o 6º colocado em passer rating, o segundo em porcentagem de passes completos e o 6º em jardas por tentativa. Brees ajudou a tornar Brandin Cooks um dos wide receivers mais produtivos da liga, ressucitou a carreira de Ben Watson e transformou o desconhecido Willie Snead em um sólido titular. Além, é claro, de  descortinar o potencial de Mark Ingram como recebedor. Mas nada disso chama mais muita atenção. É o que se espera de Drew Brees.

Expectativas para 2016

Longe do declínio que alguns anunciaram, é fácil saber o que esperar de Brees. Ele irá novamente estar entre os melhores em todas as categorias estatísticas e quebrar ainda mais recordes. E tentar tornar o time dos Saints competitivo, apesar de sua defesa.

Previsão para 2016: 4.900 jardas e 35 touchdowns.

3 – Tom Brady

Em 2015, Tom Brady bateu seu record pessoal de passes completos em uma única temporada, com 402 e, pela quarta vez, liderou a liga em passes para touchdown, com 36. Assim como Drew Brees, o veterano quarterback dos Patriots não demonstrou nenhum sinal de decadência, mesmo aos 38 anos. .Suas 4.770 jardas foram sua melhor marca desde 2012 e suas 7 interceptações, o número mais baixo desde 2010. E ele fez tudo isso atrás de uma linha ofensiva em frangalhos e com todos os seus principais recebedores lesionados em algum ponto da temporada.

Especialista em utilizar sua inteligência ímpar para maximizar o talento dos que estão à sua volta, ele pareceu nem notar. Seus passes parecem sempre achar um alvo livre, mesmo quando esses mesmos alvos não fazem muito para ajudá-lo.

Expectativas para 2016

O maior entrave à temporada de 2016 é a possibilidade que o quarterback enfrenta de ser suspenso pelas quatro primeiras partidas da temporada, devido ao incidente das bolas abaixo do nível de pressão regulamentar conhecido como Deflategate. Brady já conseguiu se esquivar dessa mesma punição na temporada passada, mas mesmo que acabe pegando o gancho esse ano, ainda sobrará tempo suficiente (e motivação redobrada) para que ele conduza novamente o New England Patriots aos playoffs.

Previsão para 2016 (caso a suspensão de quatro jogos seja mantida): 3.600 jardas e 22 touchdowns.

2 – Cam Newton

Se a atuação nos playoffs estivesse inclusa nos critérios de ranqueamento, Cam Newton seria o primeiro colocado dessa lista. Mas como não está, discordaremos da NFL a respeito de quem foi o MVP de 2015. Não que a temporada de Cam Newton não tenha sido magnífica. Ela foi. Nela, Newton finalmente realizou o potencial que vinha demonstrando desde que foi escolhido com a primeira escolha geral do Draft de 2011. Ele teve 45 touchdowns (35 lançando e 10 correndo). Nenhum outro jogador chegou perto desse total. Newton confirmou sua capacidade como ameaça dupla correndo para 636 jardas, sua melhor marca desde 2012 e a melhor da NFL em 2015. Seus outros números, entretanto, não são tão impressionantes. Newton completou apenas 59,8% de seus passes, para 3.837 jardas, ambos abaixo da média da liga. Seu passer rating e jardas por tentativa, ainda que bons, não ficaram entre os 5 melhores da posição.

No geral, Newton se beneficiou bastante por jogar com uma defesa que raramente o deixava em situações complicadas. A ausência de recebedores de destaque, com exceção do ótimo tight end Greg Olsen, no entanto, conta pontos a seu favor. No final das contas, Newton foi um dos melhores jogadores da NFL em 2015. Mas, no nosso ranking, não foi o melhor, ainda que por pouco.

Expectativas para 2016

Pouca coisa muda em Carolina para essa temporada, e isso é uma ótima notícia para Cam Newton, que deve repetir as excelentes atuações de 2015. A volta do wide receiver Kelvin Benjamin, que perdeu toda a temporada passada por uma lesão no joelho, é bem vinda, mas não deve ter um impacto muito significativo em seus números.

Previsão para 2016: 3.900 jardas e 29 touchdowns.

1 – Carson Palmer

É difícil termos noção de quão fantástica foi a temporada de Carson Palmer sem antes darmos umas breve descrição do ataque de Bruce Arians. O sistema empregado em Arizona se baseia em um conceito muito simples: esticar a defesa horizontal e verticalmente, para que o quarterback possa se aproveitar das eventuais vantagens que seus recebedores possam ter sobre seus marcadores. E com um trio de recebedores tão talentoso quanto o que os Cardinals possuem – Larry Fitzgerald, Michael Floyd e John Brown – essas vantagens aparecem com frequência. E tome passe longo! Carson Palmer liderou todos os quarterbacks da NFL nesse quesito, com 65 passes para mais de 20 jardas e uma média de profundidade de tentativa de 11,5 jardas. Em geral, quando um jogador tem números como esse, vemos um declínio em sua eficiência, já que, por definição, passes mais longos são mais difíceis de completar.

Com Palmer, entretanto, isso não aconteceu. Ele completou 63,7% de seus passes, e teve uma média de 8,7 jardas por tentativa, a melhor da liga. Aos 36 anos, o quarterback de Arizona teve a melhor temporada de sua carreira, lançando para 4.671 jardas e 35 touchdowns, com apenas 11 interceptações. Palmer ainda teve o terceiro melhor passer rating entre todos os quarterbacks da liga. Infelizmente, devido a uma lesão sofrida no dedo indicador da mão direita, sua atuação na derrota para o Carolina Panthers foi uma das piores de toda sua carreira. Mas isso não tira o brilho da campanha irretocável que teve durante a temporada regular (a qual é nossa base de cálculo).

Expectativas para 2016

O Arizona Cardinals, mais uma vez, será um dos grandes favoritos ao Super Bowl na Conferência Nacional, mas enfrentará dura competição, principalmente de Seattle, Carolina e Green Bay. As chances dos Cardinals dependem de Carson Palmer conseguir manter o alto nível demonstrado em 2015. Todos seus recebedores estarão de volta em 2016 e sua linha ofensiva foi reforçada com a chegada de Evan Mathis, mas Palmer nunca teve outra temporada com mais de 4.000 jardas e 30 touchdowns em sua carreira.

Previsão para 2016: 4.400 jardas e 30 touchdowns.

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