Os 5 melhores recebedores da década de 2010

Da dominância de Calvin Johnson até a consistência de Larry Fitzgerald, listamos os melhores recebedores da última década

Inaugurando nosso top 5 relativo à última década, listamos os melhores recebedores dentre os anos de 2010 até 2019. Nessas listas, procuramos valorizar não só a dominância em algumas temporadas, mas também reconhecer a consistência ao longo desse período. Sem muita enrolação, vamos ao top 5 de wide receivers:

5. A. J. Green, Cincinnati Bengals

Escolher os 4 primeiros dessa lista foi relativamente fácil, mas tive problemas em decidir entre Green e DeAndre Hopkins pela quinta posição. Acredito que, não fossem os problemas com lesões que afetaram sua produção na segunda metade da década, Green estaria sendo debatido junto de Julio Jones nesse momento e que seu lugar no Hall of Fame estaria assegurado.

Ele foi extremamente dominante no forte ataque do Cincinnati Bengals no período entre 2011 e 2015, sendo a opção de segurança de Andy Dalton e elevando completamente o nível dos ataques de Jay Gruden e Hue Jackson. Forte, rápido, com ótima árvore de rotas e baixa quantidade de drops, Green ganha a vantagem aqui.

4. Larry Fitzgerald, Arizona Cardinals

Assim como Green (ou Hopkins), Fitzgerald não teve a sorte de jogar com quarterbacks de qualidade durante grande parte da década, salvo o período em que Carson Palmer esteve no Arizona. Mesmo assim, o recebedor dos Cardinals continuou produzindo ano após ano, sem causar problemas ou distrações no vestiário e mesmo atingindo os 37 anos.

Todas as temporadas desde 2010 tiveram ao menos 700 jardas recebidas e em 5 delas a marca de 1000 jardas foi ultrapassada. Vale notar também a adaptação tática de modo a ajudar mais sua equipe: Fitzgerald costumava atuar como o recebedor X no até a primeira metade da década, mas alternou entre alinhar no slot ou como o recebedor Z desde a chegada de Arians em 2013 e se manteve lá desde então.

3. Antonio Brown, Pittsburgh Steelers

Por mais que ele tenha arranhado recentemente seu legado e sua indicação ao Hall of Fame quando sua carreira se encerrar, o desempenho de Antonio Brown na época de Pittsburgh Steelers não pode ser jogado no lixo. Durante a metade da década, ele esteve constantemente nas discussões de melhor recebedor da NFL, e em alguns momentos realmente o foi.

7 temporadas com ao menos 1000 jardas recebidas – na primeira delas, em 2011, Brown não era nem mesmo titular nos Steelers -, quatro indicações consecutivas ao primeiro time do All-Pro e várias outras honras num jogador que possui uma árvore de rotas completa além de agilidade e velocidade incríveis para ganhar separação dos recebedores. Não dá pra saber quando (ou se) Brown voltará a atuar na NFL, mas sua produção na última década foi incrível.

2. Julio Jones, Atlanta Falcons

Quando os Falcons estavam mal, ele era dominante. Quando os Falcons estavam no Super Bowl, ele era dominante. Seja lá qual fosse a fase de Atlanta, Jones produzia com a mesma consistência de sempre: pra se ter uma ideia, ele é o recordista histórico da liga em média de jardas recebidas por jogo ao longo da carreira com 96.2. Michael Thomas, o segundo colocado, tem 87.5.

Se não fossem as lesões, Julio provavelmente teria ao menos 1000 jardas em todas as partidas de sua carreira. Ele é o protótipo ideal de recebedor: alto, forte e rápido, além de possui técnica incrível para a posição – não precisa ir muito além da recepção incrível no Super Bowl LI contra o New England Patriots pra se perceber isso. Ele só não ocupa o topo dessa lista porque o primeiro colocado veio de outro mundo.

1. Calvin Johnson, Detroit Lions

Certamente o recebedor mais dominante que vi jogar. A combinação entre técnica e atleticismo era completamente imparável pelos defensores: extremamente alto e forte, mas também extremamente rápido e com impulsão quase inacreditável. Cena comum nos jogos antigos do Detroit Lions era Stafford lançando para Johnson como um alvo de segurança e ele fazendo milagre para receber a bola.

Todas as temporadas em que Megatron, como é apelidado, atuou durante a última década, terminaram com o jogador alcançando a marca de 1000 jardas – e ele perdeu jogos em 3 delas. Seu melhor ano, 2012, teve como feito histórico a ultrapassagem do recorde de mais jardas recebidas em somente um ano, com 1964, superando a marca de 1848 de Jerry Rice. Ele não se aposentou por declínio de produção e sim pela falta de competitividade de Detroit, e certamente será indicado ao Hall of Fame como 1st ballot assim que a pandemia permitir.

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