Os melhores recebedores calouros de 2015

O grupo de wide receivers do Draft de 2015 chegou na NFL com uma missão muito difícil: manter o altíssimo nível apresentado pela classe de 2014, que contou com nomes como Odell Beckham Jr, Sammy Watkins, Allen Robinson, Mike Evans e vários outros de ótima qualidade. Seja isso justo ou não, as expectativas eram elevadas demais e as comparações seriam inevitáveis.


Entretanto, passada apenas uma temporada, vimos que por ora ainda não existe nenhuma chance de comparação. Com exceção de Amari Cooper, nenhum dos calouros de 2015 chegou perto de repetir a produção dos seus companheiros de posição selecionados em 2014. Escolhas de primeira rodada como Kevin White, Breshad Perriman, Nelson Agholor e Phillip Dorsett ficaram bem abaixo do esperado – os dois primeiros perderam o ano inteiro devido à lesões, enquanto os outros não conseguiram 300 jardas recebidas.

Mas, por outro lado, nem tudo foi motivo de decepção. Algumas picks de rodadas mais baixas se destacaram e até mesmo foram protagonistas nas suas equipes – como Stefon Diggs, por exemplo. Considerando critérios como produção e importância para o time, confira uma lista com os cinco melhores recebedores calouros de 2015.

Amari Cooper – Oakland Raiders

Primeiro wide receiver selecionado no Draft (quarta escolha geral), Cooper com certeza foi o recebedor calouro que mais impactou sua equipe na temporada passada, sendo uma peça chave para a ascensão de Derek Carr e do ataque aéreo de Oakland como um todo. O jovem ex-Alabama, eleito ao Pro Bowl, foi o único rookie a passar das 1.000 jardas aéreas (1.070) e ser alvo de mais de 100 passes (130), além de entrar seis vezes na end zone – melhor marca empatada com Tyler Lockett, dos Seahawks. Ele, contudo, deixou a desejar no quesito drops, pois derrubou 10 passes recebíveis – segundo maior número da liga.

Como todo mundo já imaginava antes do recrutamento, Cooper tem os atributos físicos e técnicos necessários para ser um legítimo wide receiver número 1 da NFL. A expectativa é que ele melhore e seja ainda mais importante aos Raiders em 2016.

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Tyler Lockett – Seattle Seahawks

Lockett foi uma das boas surpresas do ano passado. Escolhido no início da terceira rodada (69ª posição geral), Tyler foi eleito para o Pro Bowl por conta dos seus ótimos retornos de kickoffs e punts, porém também mostrou-se muito útil no ataque de Seattle, sendo talvez o segundo recebedor mais importante do time, atrás apenas de Doug Baldwin. O que mais impressiona é a sua porcentagem de aproveitamento: 51 recepções em 69 passes lançados na sua direção (73,9%). Além disso, o jovem apresentou um índice alto de eficiência percorrendo todos os tipos de rotas e contra todos os tipos de marcação, algo que demonstra sua qualidade como um atleta completo.

Lockett brilhou mais na segunda metade da temporada regular e manteve o bom desempenho nos Playoffs, sobretudo contra Carolina. Não é difícil imaginar que seu papel no ataque dos Seahawks cresça em 2016.

Stefon Diggs – Minnesota Vikings

Draftado apenas na 146ª posição geral (quinta rodada), Diggs pode acabar se tornando um dos principais steals de toda a classe de 2015. O jogador liderou o pouco produtivo ataque aéreo dos Vikings nos quesitos recepções (52) e jardas (720), além de só perder para o tight end Kyle Rudolph em touchdowns (cinco contra quatro). Ademais, entre os calouros, só teve menos jardas recebidas do que Amari Cooper. Diggs demonstrou ser uma boa ameaça em profundidade, além de ser perigoso com a bola nas mãos.

Em 2016, Stefon dividirá a atenção das defesas adversárias com Laquon Treadwell, escolha de primeira rodada de Minnesota no último Draft, mas isso não deve ser um problema, já que eles possuem características de jogo diferentes.


Dorial Green-Beckham – Tennessee Titans

Após ser draftado na segunda rodada cercado de dúvidas por conta dos seus problemas extracampo na época de faculdade, Beckham viveu uma temporada de calouro razoável com os Titans, liderando o grupo de wide receivers do time em jardas (549) e touchdowns recebidos (quatro). Seus atributos físicos são sempre bastantes elogiados, porém ele peca pela falta de consistência e aprimoramento técnico . Por isso, o jovem de 23 anos pode estar perdendo espaço na equipe.

Devin Funchess – Carolina Panthers

Forte e alto, visto como quase um “clone” de Kelvin Benjamin, Funchess foi estatisticamente um dos melhores wide receivers calouros de 2015 com 31 recepções, 473 jardas e cinco touchdowns – esta última a terceira melhor marca entre todos os rookies. Nos Panthers, entretanto, ele foi apenas a terceira ou quarta opção do jogo aéreo, atrás principalmente de Greg Olsen e Ted Ginn Jr. Seu papel pode ser ainda menor em 2016, pois Benjamin está recuperado da lesão no joelho que o afastou dos gramados por toda a última temporada.

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