Packers continuam atuando de maneira cirúrgica na Free Agency e assinam com tight end

Esperar a inflação do mercado ceder e ir atrás daqueles que ainda não assinaram contrato ainda – e, portanto, que estão mais desesperados. O Green Bay Packers mais uma vez atuou de modo cirúrgico nesta Free Agency ao contratar o tight end Jared Cook, ex-Rams. Não é de estranhar que os Packers, até hoje, eram a única franquia da NFL que não tinham assinado com nenhum agente livre irrestrito de outra equipe. O time de Wisconsin utiliza a Free Agency de maneira pontual para suprir uma ou outra posição – e sempre quando a maré dos contratos inflacionados já passaram.

O fato de Cook estar no mercado por si só foi um pouco surpreendente. Ele fez parte da “limpa” que os Rams fizeram na viagem para Los Angeles – fala a verdade, sempre que você muda de casa deixa de levar alguma coisa. Aqui, não se trata de um excesso, mas de uma vantagem para Green Bay: sobretudo da forma pela qual o contrato foi estruturado.

Ao contrário do contrato gordo e não-estimulante que Jared tinha em St. Louis, agora ele estará no meio de um “contrato prove-se”. Um ano e 3,6 milhões de dólares. Se o experimento não der certo e ele continuar sendo um jogador que produz bem menos do que poderia por seu atleticismo, Ted Thompson – o general manager de Green Bay – simplesmente não lhe dará outro contrato no ano que vem. Na prática, os Packers não correm nenhum risco: já estavam mal na posição, então o que vier é lucro. E se Jared Cook não jogar bem, ele não contará mais na folha salarial a partir de 2017 (porque, bem, não estará no time).

Confira aqui a cobertura completa do Mercado Livre 2016 da NFL

A expectativa, em realidade, é que dê certo. Primeiro porque Cook, ao contrário do que ocorria em St. Louis e em Tennessee, finalmente não será o único alvo sólido do ataque. Segundo porque, bem, se você somar todos os quarterbacks que já lhe passaram a bola, eles não devem dar meio Aaron Rodgers quanto ao talento. E terceiro porque o contrato em sendo apenas de um ano, tem um estímulo para ele produzir e ganhar um novo contrato.

Virou moda dizer isso, talvez eu diga todo ano: mas de novo o Green Bay Packers fez o que toda franquia deveria fazer na Free Agency. Pontualmente se reforçou e não hipotecou o teto salarial para tanto.

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