Embora ainda haja nomes interessantes no mercado da Free Agency da NFL – como Zeke Ansah, EDGE que estava no Detroit Lions – temos a maior parte do Top 50 jogadores da Free Agent de casa nova. Alguns, como K.J. Wright renovaram com sua equipe de origem. A maioria, contudo, tem nova casa e neste início de semana aqui em ProFootball vamos elencar superlativos da Free Agency para você ter uma boa recapitulação do que rolou de mais importante.
Vamos elencar o time que mais melhorou na free agency, o time que mais piorou na free agency, o melhor contrato (ou seja, a maior barganha) e o contrato com mais chance de “estourar” na mão do time que o realizou. Ainda, para ficar um pouco mais divertido, excluímos New York Giants e Cleveland Browns das duas primeiras categorias – é praticamente consenso que os Browns foram o time que mais melhorou e que os Giants o que mais piorou.
Com base nisso, você pode até procurar o melhor site de apostas para já investir nas cotações de 2019 da NFL – vale lembrar, já estão abertas para o Super Bowl LIV.
Nosso painel é composto por:
- Antony Curti, editor-executivo: Curti escreve em nosso site desde o tempo que não tinha esse nome, em 2011. Ainda, é comentarista de MLB e NFL nos canais ESPN. Os principais artigos opinativos do site são de sua autoria.
- Henrique Bulio, editor-adjunto e redator: Também conosco desde 2011, embora tenha havido um hiato no período. Bulio é um de nossos especialistas em quarterbacks e o responsável pela maior parte de nossa lista de Top 50 Free Agents a cada ano.
- Deivis Chiodini, redator: Ex-Head Coach no futebol americano nacional, Deivis tem inúmeros títulos no currículo e é nosso setorista de Draft e Análise Tática.
- Felipe Vieira, redator: Fundador do On The Clock junto do Deivis, é nosso setorista de College Football e Draft.
- Gabriel Moralez, redator: Nosso setorista de História da NFL, também tem inúmeros artigos opinativos publicados no ProFootball desde a fundação do site.
- João Henrique Macedo, redator: Segue a NFL desde a década de 1990, com interesse especial em aspectos relacionados às estratégias de jogo, performance de quarterbacks e avaliação de prospectos para o Draft. Redator do Pro Football desde 2016.
- Roberto Guraib, redator: Nossa adição própria na Free Agency 2019. Roberto é graduando em economia e ninguém melhor para dar essa visão sobre contratos, valor, oferta e demanda nesse período.

Sem mais delongas, vamos ao time que mais melhorou na Free Agency 2019
Antony Curti: Green Bay Packers
Depois de anos e anos investindo apenas no Draft, os Packers perceberam que Aaron Rodgers não é para sempre e que o quarterback precisa de ajuda mesmo sendo um mágico. Além da idade de Aaron, certamente as melhoras de Chicago e Minnesota na divisão (contando os últimos anos) fizeram a diretoria do time se mexer. O EDGE é reforçado por Za’Darius Smith e Preston Smith. No papel, podem não ser nomes de impacto como Clay Matthews, mas são nomes com teto de produção maior. Ainda, a adição de Adrian Amos ajuda no desenvolvimento dos jovens nomes da secundária.
É também necessário dizer que NÃO ESTAMOS EM 2015 e, com todo respeito por suas histórias, mas as saídas de Matthews e Randall Cobb são mais reforços do que perdas – novamente, com todo o respeito. Mas a idade chega a todos. Seja como for, agora é um elenco melhor do que o do ano passado.
Henrique Bulio: Oakland Raiders
O futuro time de Las Vegas decidiu investir com força na primeira leva da free agency, dando um recebedor de elite (Antonio Brown) e um de bom nível (Tyrell Williams) para Derek Carr, além de um novo left tackle em Trent Brown. Eu adoro a contratação de Lamarcus Joyner que, mesmo vindo de um ano abaixo em Los Angeles, pode formar uma bela dupla com Karl Joseph no papel – se este não for trocado. O gasto de dinheiro por parte de Mike Mayock e Jon Gruden foi bastante inteligente.
Deivis Chiodini: Green Bay Packers.
O time de Wisconsin usou uma estratégia inteligente ao deixar alguns medalhões como Randall Cobb e Clay Matthews sair para criar espaço na folha salarial e atacar nomes de qualidade nas posições mais carentes, deixando as duas escolhas que o time tem no primeira rodada do Draft para serem usadas em jogadores de posições não tão emergenciais ou mesmo os mais talentosos disponíveis. Isso permitiu que o time fosse agressivo buscando Za’Darius Smith e Preston Smith para resolver o problema da pressão ao quarterback e o safety Adrian Amos para o buraco na secundária deixado por Ha-Ha-Ha Clinton Dix. O híbrido de guard/tackle BIlly Turner também chegou e seu contrato não me agrada tanto (4 anos, 28 milhões de dólares), mas é uma peça interessante pela versatilidade.
Com isso, Green Bay vem mais forte e podendo realmente criar uma renovação na era pós Mike McCarthy.
Gabriel Moralez: New York Jets







É possível questionar o valor de alguns vínculos oferecidos pelos Jets, como o contrato de cinco anos e 85 milhões oferecidos a C.J. Mosley – 17 milhões de média anual para um inside linebacker é insano –, mas, por outro lado, é inegável que as movimentações feitas pela franquia qualificaram demais o elenco. Mosley, o offensive tackle Kelechi Osemele, o wide receiver Jamison Crowder e sobretudo Le’Veon Bell mudam de patamar um plantel bastante pobre de talento nas últimas temporadas. Crowder e Bell, ademais, são importantes para o plano de desenvolver Sam Darnold e o ataque como um todo.
Felipe Vieira: Oakland Raiders
Tudo que rolou na janela de trocas da NFL
Sempre que você adiciona um dos melhores jogadores da década no seu time você será um dos vencedores da free agency. Os Raiders trocaram pelo Antonio Brown por uma escolha de terceira e outra de quinta rodada, a troca acabou sendo uma barganha para o time de Oakland. Trent Brown foi o primeiro a aceitar assinar contrato na free agency e por mais que tenha sido um contrato exagerado, Brown é uma evolução a Kolton Miller, antigo titular como left tackle. Tyrell Williams foi contratado para ser o complemento a Antonio Brown e também é uma evolução para quem quer que fosse o WR2 do time nesse momento. Para fechar, Lamarcus Joyner deve jogar primariamente como nickel, algo bastante explorado pelos adversários na temporada passada.
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João Henrique Macedo: Green Bay Packers.
Os Packers investiram pesado nesse começo de free agency, fugindo da estratégia conservadora predominante na franquia ao longo da última década. Green Bay gastou muito, mas gastou bem. Ao conseguir fechar as contratações de Za’Darius Smith e Preston Smith, a equipe agora conta com dois EDGE de estilos complementares, que devem se juntar para mudar a cara da defesa da equipe. Junta-se a isso a chegada do safety Adrian Amos, peça que fortalece imediatamente a secundária, embora não resolva o buraco na cobertura em profundidade (Amos trabalha melhor mais próximo à linha de scrimmage). Ainda assim, adquirindo jogadores jovens em posições de necessidade, não é difícil perceber que, em apenas um dia, o Green Bay Packers mudou. E mudou para melhor.
Parece que a diretoria finalmente se ligou que Aaron Rodgers não é imortal e investiram na necessidade primordial da franquia nas últimas temporadas: o pass rush. Com as chegadas de Za’Darius Smith e Preston Smith, Kenny Clark ganhou a ajuda necessária para transformar a linha defensiva de Green Bay em um inferno para os quarterbacks adversários. Com essa pressão maior no passe, a jovem secundária – que foi endereçada no ano passado, com nomes como Jaire Alexander – terá mais tempo para se desenvolver e anular os ataques; ainda mais com a chegada do ex-rival Adrian Amos, um dos melhores safeties da liga. Clay Matthews e Randall Cobb se foram, mas não estamos mais em 2012; portanto, suas ausências pouco serão sentidas e são facilmente substituíveis. Rodgers ganhou uma grande ajuda defensiva na tentativa de buscar seu segundo anel.
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