Patriots podem ficar ainda mais fortes com a adição de Martellus Bennett

Desde que ele fique saudável.

5 milhões de dólares em 2016 (apenas um ano de contrato restante) e uma escolha de quarta rodada. Este é o custo “real” de Martellus Bennett para o New England Patriots. Numa classe rasa em alvos do jogo aéreo, é difícil vislumbrar que na quarta rodada os Patriots poderiam escolher alguém eficiente como Bennett.

Bennett perde o destaque que tinha em Chicago – eventualmente ele se torna um terceiro alvo em potencial para os Patriots, obviamente atrás de Rob Gronkowski e Julian Edelman. Mas isso não é o que realmente importa: são as oportunidades para ser usado de forma eficiente com os Patriots.

Não é segredo para ninguém que New England precisava reforçar o corpo de recebedores. Não por falta de qualidade, mas muito porque o setor foi assolado por lesões na reta final da temporada de 2015. Quanto mais alvos eficientes para um quarterback como Tom Brady, melhor para a equipe no longo prazo. E, considerando que dificilmente os Patriots conseguiriam um tight end desse calibre no Draft, no que se refere à capacidade de recepcionar passes, a vinda de Bennett ajuda. Na prática, é um contrato de um ano – que SE for renovado, o será em virtude da produtividade de Martellus.

Vale ressaltar, o ex-jogador de Chicago tem como meta número 1 ficar saudável. Na temporada passada. esteve em campo em apenas 11 jogos – rendendo pouco mais de 400 jardas recebidas, metade de 2014. Acima de tudo, é um risco calculado. Bennett é um bom nome para os Patriots porque a equipe adora jogar com dois tight ends no campo ao mesmo tempo. Belichick usa pacotes 12 – um running back, dois tight ends e dois wide receivers – em 42% dos snaps da temporada passada.

Se Bennett tiver números semelhantes ao que teve anteriormente na carreira, os Patriots ganham muito com sua adição. Desde 2013, ele e Rob Gronkowski lideram a NFL em jardas recebidas (após a recepção) na posição: 1.066 e 1.208, respectivamente. Se der errado, uma escolha de quarta rodada não faria tanta falta assim se pensarmos no eventual lucro – devido à saída de Darrelle Revis na intertemporada de 2014-2015, os Patriots têm uma escolha extra na terceira rodada. São as chamadas escolhas compensatórias (que não podem ser trocadas). O potencial de um ataque com dois alvos tão eficientes entre os números e mais Edelman – todos recebendo passes de Brady, um dos melhores quarterbacks da história – é enorme, como o leitor deve ter percebido.

Bears também saem no lucro

Para Chicago, o lucro é menor: mas ainda sim é algo a se considerar positivamente. Há muito tempo os Bears demonstravam interesse em trocar Martellus Bennett. A equipe manda o tight end e uma escolha de sexta rodada por uma de quarta – que pode ser essencial para reforçar sua defesa.

Nos últimos anos as defesas dos Bears nem de perto remontam a tradição defensiva da franquia. Considerando que a maior virtude da classe 2016 do Draft da NFL está na defesa, toda escolha mais alta pode ajudar John Fox e Vic Fangio a montar o setor – e, principalmente, continuar a adaptação ao sistema 3-4.

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