Performances da defesa dos Buccaneers transformam turbulência ofensiva em ventinho

Com problemas no ataque, tanto pela vida pessoal de Tom Brady quanto por desfalques na linha ofensiva e corpo de recebedores, Tampa Bay Buccaneers segue invicto graças a sua defesa, que vem jogando no mais alto nível.

Até os grandes por vezes precisam de um respiro. Tem sido assim com Tom Brady no começo desta temporada do Tampa Bay Buccaneers: média de 200 jardas por partida, apenas 2 touchdowns lançados e nada de brilhante feito. Sua vida fora de campo tem sido notícia, com uma possível separação de Gisele Bundchen sendo ventilada, com a principal motivação rusgas por ele ter voltado para mais uma temporada após anunciar a aposentadoria. Contudo, seria injusto colocar tudo nas costas do camisa 12: a linha ofensiva está remendada e desfalques como Chris Godwin no corpo de recebedores, pesam.

Por sorte, o camisa 12 e seus comandados não estão precisando fazer nada de espetacular para vencer: mesmo com média de 19,5 pontos por partida, Tampa Bay já acumula 2 triunfos e lidera a NFC South. Isso vem acontecendo por conta da defesa, que está retornando ao nível de 2020, quando o time levou o Super Bowl. Rejuvenescida em relação à temporada passada, a unidade vem produzindo e segurando a barra, obrigando assim o ataque a somente fazer o feijão com arroz.

Uma nova roupagem

Se antes a defesa comandada por Todd Bowles – ele agora é o head coach da franquia – era conhecida pela capacidade de parar o jogo terrestre, em 2022 ela começa com uma característica diferente: pelo chão apenas regular, mas de excelência defendendo o passe. Os Buccaneers cederam até agora apenas um touchdown aéreo e são a defesa que menos cede first downs pelo ar. Um bom trabalho da secundária, que finalmente está saudável, tem sido fundamental para isso.

Com os cornerbacks Carlton Davis e Jamel Dean jogando em alto nível, sobra mais tempo para que o pass rush se desenvolva. Com isso, os Buccaneers lideram a liga com 10 sacks. Somente contra o New Orleans Saints, foram 6. Assim, mesmo quando a unidade cede um avanço ou outro, consegue jogar o adversário para trás no campo. Assim, o time trabalha em situações óbvias de passe e Bowles pode usar suas criativas blitzes para apressar ainda mais o quarterback adversários: já são 7 jogadores diferentes com sacks.

No saldo, a balança é bem positiva: 10 sacks e apenas 13 pontos sofridos nas duas primeiras semanas. 

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