Qual o segredo da mudança do Cincinnati Bengals em 2021?

Antes considerado o patinho feio da AFC North, os Bengals não apenas estão com campanha positiva como estão firmes na briga por uma vaga nos playoffs. O que causou essa mudança de patamar tão repentina?

Uma agradável surpresa na temporada 2021 é o bom desempenho do Cincinnati Bengals nas primeiras seis semanas, acumulando uma campanha 4-2 e em posição de assumir a liderança da AFC North caso vença o Baltimore Ravens no próximo domingo. Os Bengals eram considerados os patinhos feios da divisão, mas a junção de Joe Burrow e Ja’Marr Chase no ataque catapultou a equipe para um ótimo início de ano.

Já são cinco anos desde a última vez que Cincinnati esteve presente na pós-temporada e, embora estejam longe de garantir vaga, o bom começo fez com que essa possibilidade ganhasse contornos de realidade. O que fez com que os Bengals passassem de “time mais fraco da divisão” para uma equipe concisa e perigosa?

Burrow como peça principal, mas sem dependência.

É óbvio que Joe Burrow é a peça principal dessa evolução, como deveria se esperar de um quarterback que é a primeira escolha geral. Se os Bengals não fizeram um trabalho bom protegendo-o no seu ano de calouro, ao menos parece que os passos de sua recuperação foram muito bem pensados, especialmente na questão de como manejar sua participação no training camp e na pré-temporada.

Ter Burrow, saudável e com mais experiência, está causando o efeito dominó que a organização esperava. Todo o ataque é uma máquina diferente agora, mais produtiva e produzindo resultados bastante superiores. A escolha de Ja’Marr Chase é um caso a parte: o melhor amigo de Burrow em LSU virou uma estrela instantânea no nível profissional de forma quase que semelhante à Justin Jefferson no ano passado, anotando 92.2 jardas recebidas por partida em média. Isso são números de recebedores de elite, e Chase entrou na NFL jogando como um.

A escolha de Chase naturalmente fez com que Penei Sewell ficasse indisponível para a franquia, mas mesmo assim a proteção ao quarterback também melhorou em relação ao último ano. A linha ofensiva saltou de 50% para 57% na métrica Pass Block Win Rate, da ESPN, representando que os protetores de Burrow seguram seus bloqueios por mais de 2,5 segundos na maioria das vezes. Não é uma excelente marca, e ainda há muito o que melhorar no interior, mas deixou de ser terrível, especialmente com a chegada de Riley Reiff – ok, o jogo contra os Lions não foi bonito, porém Reiff foi uma adição e tanto.

Por fim, outro atributo que tem deixado o ataque muito melhor é o retorno de Joe Mixon, cuja média de jardas por carregada subiu de 3.6 para 4.3 nesse ano, fazendo do ataque terrestre dos Bengals também um bom grupo. A evolução ofensiva foi conjunta: poucas lesões, mais experiência e a média de 24,6 pontos por jogo, 10ª maior da NFL. É um ataque de bom nível e que merece atenção.

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