Relembre como foi a caminhada dos Falcons até o Super Bowl LI

Se o New England Patriots é a franquia que mais vezes chegou ao Super Bowl, Dan Quinn, técnico do Atlanta Falcons, pode se orgulhar de estar no grande jogo em três dos últimos quatro anos. Quinn foi coordenador defensivo do Seattle Seahawks em 2013 e 2014, tendo assumido o Atlanta Falcons no ano passado. Ele, porém, não é o mais badalado treinador no Georgia Dome.

Kyle Shanahan, coordenador ofensivo  e muy provavelmente futuro técnico dos 49ers, lidera as chamadas de um ataque sem precedentes nesta temporada. Atlanta liderou a NFL em pontos marcados, com 540 – e em seu nono ano na NFL, Matt Ryan é o franco favorito para ser eleito MVP da temporada. Também, pudera: a temporada de Ryan foi realmente incrível em termos estatísticos. O camisa 2 dos Falcons liderou a liga em rating (117,1) e parecia que sempre conseguia encaixar uma big play – na pós-temporada isso ficou ainda mais evidente.

Tudo começa na offseason e os reforços defensivos 

O Atlanta Falcons, discutivelmente, “venceu a intertemporada”. Enquanto Rex Ryan bradava para si e para os Bills a propriedade desse “título” e a maior parte dos analistas dava destaque para Cardinals e Jaguars, os Falcons conseguiram peças importantes para seu quebra-cabeça.

Pela free agency, chegaram dois ex-jogadores do Cleveland Browns: Alex Mack, center, que imediatamente teve impacto positivo na linha ofensiva, e Taylor Gabriel, recebedor que é ameaça em profundidade para os Falcons. Ademais, ainda no jogo aéreo, Atlanta preencheu a lacuna deixada por Roddy White ao assinar com Mohamed Sanu.

O Draft de Atlanta também foi absurdamente consistente. A equipe continuou sua meta de reforçar a defesa e tentar emular, GUARDADAS AS PROPORÇÕES, a defesa do Seattle Seahawks – a Northwestern Defense. Vic Beasley já veio no Draft de 2015 e neste ano liderou a NFL em sackscom 15,5. No Draft de 2016, chegaram Kam Chancelor Keanu Neal e Bobby Wagner Deion Jones. Ainda, na terceira rodada, Atlanta buscou um tight end para completar o jogo aéreo – tal qual Tony Gonzalez fazia de maneira primorosa na última vez que os Falcons chegaram à final da Conferência Nacional, em 2012.




Ah, falando em ataque…

Como você percebeu, um nome falta acima. Ele já estava no time há algum tempo e um maior número de armas para Matt Ryan aliviou sua barra. Agora ele não precisaria jogar contra marcação dupla o tempo todo.

Julio Jones foi o alvo preferido de Ryan durante a temporada, com 83 recepções, 1409 jardas recebidas (segundo na liga, mesmo perdendo jogos por lesão) e seis touchdowns. Sanu teve 53 recepções para 653 jardas e Taylor Gabriel, 35 recepções para 579 jardas e seis touchdowns. O jogo terrestre também apareceu forte como já havia sido em 2015. Devonta Freeman liderou o time em jardas terrestres, com 1078 – sendo impressionantes 4,8 jardas por carregada. Ao seu lado, Tevin Coleman apareceu bem pelo chão e pelo ar. 520 jardas corridas e 421 jardas em 31 recepções.

Nos playoffs, mais duas demonstrações de força de Atlanta. Seattle não impôs resistência defensiva e menos ainda Green Bay.

Primeiro em pontos marcados, terceiro em jardas aéreas por partida e quinto em jardas terrestres por partida, o Atlanta Falcons chega neste domingo ao seu segundo Super Bowl. A outra ocasião foi em janeiro de 1999 (referente à temporada 1998) quando a equipe foi derrotada pelo Denver Broncos no Super Bowl XXXIII.




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