Numa NFL cada vez mais aérea, pressionar o quarterback adversário com frequência é essencial e, por isso, ter um EDGE de elite vem sendo cada vez mais importante – as franquias não hesitam em pagar grandes contratos quando encontram o nome ideal para sua função. Não é todo dia que se encontra um atleta de quase 2 metros de altura, mais de 120kg e que consegue se dobrar até o chão para contornar o bloqueador sem perder o equilíbrio, finalizando o quarterback com violência.
Watt quer provar que pode se manter no topo
Uma das maiores polêmicas da temporada passada veio do prêmio de defensor do ano: não que Aaron Donald não merecesse, mas muitos analistas e torcedores acreditavam que T.J. Watt, do Pittsburgh Steelers, é quem deveria ter recebido a honraria. Juízo de opiniões a parte, não dá para negar que o EDGE teve um ano invejável, liderando a liga tanto em sacks, pancadas nos quarterbacks e tackles para perda de jardas. Uma performance invejável, dentro de uma defesa sempre muito agressiva e que não deve mudar sua forma de jogar em 2021.
O grande X em redor do seu nome é a perda de seu fiel escudeiro Bud Dupree, que assinou com o Tennessee Titans na free agency: sem Dupree em campo, Watt teve 19,1% de vitórias sobre os bloqueios; com ele, a marca sobe para 31,8%. Um ajuste da comissão técnica será necessário para que o camisa 90 não fique sobrecarregado e volte a ter números que o consagraram nas 11 primeiras semanas de 2020.





