Sinal amarelo ligado em Green Bay

Derrota para o Minnesota Vikings não é o fim do mundo - 2021 é o exemplo disso -, mas deixa um sinal de alerta nos Packers, em especial em relação a algumas teimosias da comissão técnica

Pelo segundo ano consecutivo, o torcedor do Green Bay Packers vê a alegria pela volta da temporada escoar rapidamente. Se em 2021 o time tomou um senhor baile do New Orleans Saints, nesse ano a derrota foi para um rival de divisão: o Minnesota Vikings. O revés em si, fora de casa, nem chega a ser tão problemático. O que incomoda mais é a forma como ele aconteceu, com a equipe sendo dominada do início ao fim pelo oponente. Claro que é preciso dar os méritos também aos Vikings: Kevin O’Connell estreou com um plano de jogo perfeito e a execução de alta qualidade.

Todavia, os problemas dos dois lados da bola deixam um alerta para Matt LaFleur e companhia, ligando o sinal amarelo. Que Joe Barry fez a defesa evoluir em 2021 não é novidade, mas com um ano de vídeos, os times estão mais prontos para explorar seus buracos. Já no ataque, as ausências de David Bakhtiari e Elgton Jenkins pesaram: todavia, eles não são dos mais confiáveis do ponto de vista médico e LaFleur precisa de uma solução. Para piorar, Aaron Rodgers não encontrou sintonia com seus recebedores, que pareciam estar em outra página em relação ao quarterback.

Barry errou no básico

Um dos maiores erros de um treinador é apostar cegamente em seu sistema, sem levar em consideração características de seus oponentes para uma partida em específico. Foi isso que Joe Barry fez: ele deu de ombros para o fato de enfrentar Justin Jefferson, conhecido por encontrar espaços nas coberturas de zon- deixando espaços para que ele flutuasse pelo campo.

Não que Jefferson não fosse produzir em cobertura individual, mas Barry tinha o trunfo para tentar minimizar o estrago: Jaire Alexander é um cornerback de elite e poderia reduzir o impacto. Em vez disso, o que se viu foi Jefferson passando limpo em direção ao fundo do campo, para confrontos contra Darnell Savage e Adrian Amos. É como se Barry tivesse que competir na Fórmula 1 e resolvesse deixar uma McLaren na garagem, para correr com dois carros da Stock Car. 

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