Stafford em alerta: 49ers reencontraram seu pass rush de elite

San Francisco está pressionando os quarterbacks adversários com a mesma efetividade de 2019, e o plano defensivo da equipe é justamente a kriptonita de Matthew Stafford em 2021: não mandar blitzes com frequência

Nick Bosa

Todos concordamos que o San Francisco 49ers estar na final de conferência é uma das grandes surpresas da temporada. Vencendo apenas três dos seus primeiros oito jogos, o time de Kyle Shanahan engatou uma sequência magistral na metade de novembro e derrubou adversários fortíssimos pra chegar até o jogo final da NFC – inclusive batendo o próximo adversário, o Los Angeles Rams, duas vezes durante esse período.

Naturalmente, Jimmy Garoppolo e o ataque tem sido os maiores focos de discussão, especialmente depois da vitória no sábado sem um touchdown ofensivo sequer. O que está passando despercebido é que o pass rush dos 49ers está jogando em altíssimo nível, lembrando até mesmo o potente grupo da última campanha de Super Bowl. A defesa está pressionando os quarterbacks adversários numa frequência absurda, colocando

49ers tem tudo na linha defensiva – talento, versatilidade e profundidade 

As três últimas vitórias de San Francisco vieram fora de casa contra equipes de alta qualidade, e em todas elas o time anotou pelo menos 5 sacks. DeMeco Ryans e Kris Kocurek, respectivamente coordenador defensivo e treinador da linha defensiva, estão fazendo um trabalho brilhante desenhando pressões e situações favoráveis para os jogadores ganharem duelos individuais na linha.

Nick Bosa é o grande favorecido nisso. Ele obviamente recebe mais atenção dos coordenadores ofensivos por sua qualidade de atacar o quarterback, porém Ryans desenha muito bem as pressões de modo que ele não sofra tanto com os chips dos adversários, como aconteceu nas últimas duas partidas.

Dentre os 19 jogos que os 49ers disputaram nessa temporada, somente contra o Houston Texans na semana 17 é que o EDGE não acertou o quarterback adversário nenhuma vez. Somando playoffs, ele tem 18 sacks, 4 fumbles forçados, 21 tackles para perda de jardas e 35 quarterback hits – e tudo isso voltando de lesão grave. Bosa é uma superestrela que, não fosse o ano fantástico de T.J. Watt, estaria tranquilamente na discussão pelo prêmio de Jogador Defensivo do Ano. E ainda num contrato de calouro.

Mas não para por aí. Arik Armstead voltou a atuar pelo interior da linha e tem destruído o interior de qualquer proteção, com 5.5 sacks só nos últimos três jogos. D.J. Jones é uma força da natureza também pelo interior que faz um trabalho fantástico ocupando espaços, e até Arden Key – sim, aquele Arden Key – virou um jogador de impacto em San Francisco: 6.5 sacks no ano sem ter sido titular ou disputado ao menos 50% dos snaps em nenhum jogo, especialmente atuando como interior rusher no lugar de Jones em terceiras descidas.

É impossível não citar Kocurek novamente. Ele chegou aos 49ers em 2019, ano em que o pass rush da equipe foi completamente imparável; seu trabalho sofreu em 2020 com as perdas de Nick Bosa e Dee Ford, porém, voltou a ser destacável em 2021 com Bosa novamente saudável. Até jogadores de elenco, como Samson Ebukam, Jordan Willis, Charles Omenihu e Kentavious Street, estão mostrando serviço quando entram em campo. É um trabalho genial do treinador da linha defensiva.

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