Tyrod Taylor assina uma renovação de 6 anos com os Bills

No início do ano passado, Tyrod Taylor virou free agent e o futuro era muito incerto. Apesar de boas partidas nas pré-temporadas anteriores, Taylor tinha 19 passes tentados na temporada regular e duas interceptações. A intenção era poder, pelo menos, permanecer na liga.

Por ser um reserva veterano, o Buffalo Bills ofereceu um contrato de três anos e 3,3 milhões de dólares – uma gigantesca pechincha. Taylor foi para Buffalo, conseguiu bater os concorrentes, tornou-se titular e jogou surpreendentemente bem no ano passado – tornando o seu contrato extremamente obsoleto. Mesmo com mais dois anos de contrato restante, o quarterback que teve pouco mais de 3000 jardas aéreas, 568 jardas terrestres, 24 touchdowns (sendo quatro terrestres) e apenas seis interceptações merecia um novo contrato, porém acertar os números e o tempo de contrato tornou-se uma missão ingrata.

Após uma intertemporada cheia de negociações, finalmente o signal caller e a diretoria de Buffalo chegaram a um acordo. O contrato de seis anos, com flexibilidade após dois anos, é um exemplo de “grande risco, grande recompensa”. Os Bills sabem que a temporada de 2015 de Taylor pode ter sido um ponto fora da curva e, agora, ele pode voltar a terra e parecer muito mais um reserva do que um titular.

Motivos não faltam. Primeiramente, vale a pena dar os créditos ao alto nível apresentado por ele no ano passado, porém as equipes adversárias não tinham videotape nem do estilo de Taylor nem do novo ataque de Buffalo. Apesar da expectativa do ataque estar mais sincronizado no segundo ano do mesmo esquema, vale lembrar que as defesas adversárias vão ter acervo necessário para estudar Taylor e seu ataque.

Como deu para perceber, Buffalo queria tentar um desconto e o melhor momento para arriscar seria agora. Oferecendo um longo contrato (seis anos) neste momento, a diretoria está tentando um desconto caso ele estoure de vez e torne-se um signal caller realmente eficiente na NFL. Além disso, a flexibilidade após o segundo ano permite com que Buffalo não prejudique o seu futuro e possa ir para outro lado caso a aposta não dê certo.

Taylor também fez um bom negócio. Ele sabe que a última temporada pode ser a da carreira, logo faz muito sentido poder lucrar qualquer coisa a mais. Além disso, caso ele se firme como um bom quarterback, existe a possibilidade de reformular seu contrato daqui a três anos. A situação, sem dúvidas, aparenta ter sido de vitória para os dois lados.

Quando os números do contrato forem divulgados, este texto será atualizado.

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