Zach Wilson dá bons sinais na pré-temporada, mas é preciso paciência

Com ótimos passes, esquema condizente com suas qualidades e calma no pocket, o que vimos de Wilson até agora é muito animador. Paciência é necessária, mas futuro tem expectativa alta

Quarterbacks calouros causam reações exageradas na pré-temporada. Um ótimo jogo é o suficiente para transformá-lo em solução, ao mesmo tempo que um início difícil é o bastante para gerar o famoso “por que não draftaram Jogador X no lugar dele?”. Como o recente caso de Josh Allen nos ensinou muito bem, se o talento está lá, a paciência costuma colher seus frutos, principalmente quando vemos bons indícios no começo – e esse é o caso de Zach Wilson.

Saindo de BYU, Wilson demonstrava grande potencial, mas a qualidade dos oponentes enfrentados durante o período universitário levantavam questionamentos. Por isso a pré-temporada era tão importante para o calouro: seria um bom medidor da reação de Wilson à adversários qualificados. O espaço amostral evidentemente é pequeno, porém, é inegável que os primeiros sinais são positivos, principalmente os vistos na partida contra o Green Bay Packers.

Contra o New York Giants, vimos as oscilações normais de um primeiro contato. Já contra os Packers, vimos uma mostra maior dos elementos que devem ser usados para auxiliá-lo no ataque desde o dia 1 na liga. Evidentemente, paciência é um fator necessário, mas o que vimos de potencial indica que o mesmo será recompensado.

Play-action como base do ataque 

Em um ambiente novo, nada melhor do que pegar um jovem inexperiente e colocá-lo em uma situação confortável durante o período de adaptação. É como um vinho: se você começar experimentando os melhores, vai achar amargo e seco, e vai acabar detestando. No futebol americano, o play-action acaba sendo esse elemento que favorece o conforto; como ele congela as defesas por um segundo, acabado dando mais tempo para o quarterback, além de facilitar as leituras.

Já na pré-temporada, LaFleur vem fazendo isso de forma bastante evidente com Wilson – 30% de seus passes foram nesse estilo[foot]Pro Football Focus[/foot] – e o resultado inicial foi muito animador: 83,3% de passes completos, 1 touchdown e 12,5 jardas/tentativa. Manter esse índice na temporada regular será essencial, pois também fortalecerá os passes médios e longos, uma das grandes virtudes do quarterback deixando o College, já que ele é capaz de fazer esses lançamentos mesmo sem uma base estável de lançamento.

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