O tight end Greg Olsen assinou contrato de um ano com o Seattle Seahawks na noite de ontem, como reportado por Adam Schefter. Olsen havia rescindido seu vínculo com o Carolina Panthers – franquia pela qual atuou durante 9 temporadas – no final de janeiro e era um agente livre no mercado, atraindo interesse, também, de Buffalo Bills e Washington Redskins.
Completando 35 anos no início de Março, o atleta busca uma última chance de ser produtivo com o crepúsculo de sua carreira ascendendo no horizonte. Em termos técnicos, a chance é excelente, pois o tight end contará com Russell Wilson como quarterback em um ataque que precisa apresentar um ritmo mais rápido em 2020 – e Wilson é excelente explorando a posição no meio do campo; a dúvida, contudo, continuará pairando sobre a saúde de Olsen, pois sua permanência dentro de campo nunca é certa.
Nas últimas três temporadas, o tight end atuou em 30 jogos dos 48 possíveis e viu seus números despencarem conjuntamente: Olsen atingiu não atingiu mais do que 597 jardas recebidas e teve 7 touchdowns somados nesse período. Em Seattle, ele fará parceria com Will Dissly, o qual entra em seu terceiro ano na liga mais marcado pelas sérias lesões do que por atuações memoráveis – ainda que apresente um potencial a ser explorado. O espaço é favorável para Olsen buscar uma última corrida rumo ao título, mas apostar a seu favor não trouxe altos retornos nos últimos anos e não traz uma perspectiva favorável para 2020.
Dado isso, o preço pago por Seattle é questionável, afinal, os 7 milhões de dólares investidos na contratação de Olsen – com 5,5 milhões garantidos – o tornam o sexto mais bem pago da posição em termos de salário base; um alto valor gasto em um jogador que, visivelmente, não está mais em seu auge físico e técnico. Sim, Olsen pode desbancar as expectativas, formar uma excelente parceria com Wilson e se manter saudável em 2020, mas, no momento, isso é tão improvável quanto esperar excelentes atuações de quarterbacks que estão no final de sua carreira.
Para o torcedor de Seattle, ao menos, essa notícia pode indicar que a franquia está ouvindo Wilson e se planejando para um ataque aéreo melhor em 2020, mas esse primeiro passo não chega a ser muito animador.
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