Calvin Johnson: “Se os Lions fossem mais competitivos, teria sido mais difícil se aposentar”

Seis vezes no Pro Bowl, uma máquina de recepções e, agora, surpreendentemente aposentado. Aos 30 anos, Calvin Johnson surpreendeu alguns ao anunciar aposentadoria depois de nove bem sucedidas temporadas na NFL.

Nesta última quinta-feira a noite, Johnson – conhecido pelos fãs mais casuais como “Megatron” – deu uma entrevista para a ESPN americana e revelou mais alguns detalhes do processo decisório que culminou com a aposentadoria. A saúde do jogador, problemas de lesões, concussões e cansaço mental foram alguns dos motivos que Johnson citou. O espírito competitivo do recebedor também falou mais alto.

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“Se nós fôssemos mais competitivos seria mais difícil deixar (os campos)”, disse Calvin. Durante as nove temporadas em que esteve na NFL, Calvin Johnson esteve exclusivamente com o Detroit Lions. Ele esteve, aliás, com o time que perdeu todas as partidas na temporada 2008 (0-16, único na história da liga). “Eu não sei (quanto ter mais derrotas do que vitórias contou), mas o que posso te dizer é que para mim é algo desconhecido porque… Digamos que você esteja ganhando, você vence um Super Bowl (…) Eu estava jogando meu tempo fora em pensar que isso poderia acontecer, como poderia ter sido”. Em sua carreira, Johnson teve 54 vitórias e 90 derrotas com Detroit.


Johnson ainda revelou que a ideia de se aposentar não apareceu do nada. Ele já havia comentado com companheiros de equipe ao longo da temporada, embora aqueles não tenham comprado a ideia de imediato. “Durante a temporada, eu estava com os caras na cafeteria e assistindo algo sobre Kobe (Bryant). Eles falavam sobre a aposentadoria dele e eu dizia “Eu também vou me aposentar após esta temporada”, mas ninguém comprava a ideia. Eles achavam que eu estava mentindo”, disse.

A causa principal para a aposentadoria, segundo o próprio, foi o pensamento constante de Johnson na própria saúde. “Quando receber um passe meio que dói, eis um sinal amarelo”. Por fim, Johnson manteve o voto de “estar aposentado” dos gramados. “Há várias coisas diferentes que eu poderia fazer (agora), mas o futebol americano não é uma delas”.

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