Coordenador ofensivo dos Vikings banca Sam Bradford e está esperançoso para 2017

A aquisição de Sam Bradford pelo Minnesota Vikings foi uma das histórias mais interessantes ao início da temporada passada. Bradford estava bastante descontente em Philadelphia após os Eagles terem trocado para cima e draftado Carson Wentz na primeira rodada. Com o calouro no CT, Bradford deu chilique, não respondia telefonemas da comissão técnica e era nítido que não havia muito clima para ele por lá.


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Enquanto isso, em Minneapolis, Teddy Bridgewater sofreu uma terrível lesão no joelho durante treinamentos que antecediam a primeira semana da temporada regular. Sem um quarterback e com um elenco – principalmente a unidade defensiva – capaz de defender o título da NFC North em 2016, os Vikings foram obrigados a correr atrás de um novo signal caller para aproveitar a “janela” de uma corrida longa pelo título. Fizeram-no com Bradford e o resultado foi excelente nas cinco primeiras semanas: a equipe venceu as cinco primeiras partidas e foi a última invicta a cair no ano passado. Dali para frente, porém, só desastre. Múltiplas lesões, uma linha ofensiva porosa e derrotas para todo lado – sobretudo para rivais da divisão.

Bradford terminou o ano com 3877 jardas passadas, 20 touchdowns e 5 interceptações. Se por um lado a alta porcentagem de passes completos (71,6%, recorde da história da liga) pode ser boa, por outro conta outra história. Bradford, ameaçado pelo pass rush adversário semana sim, semana também, optava pela válvula de escape em passes curtos que não iam a lugar nenhum. Com Adrian Peterson e diversos jogadores de linha machucados, o jogo terrestre de Minnesota tampouco aliviava a barra do quarterback. Sem saída, Bradford fez o feijão com arroz – o que de longe não era o suficiente, no ano passado, para levar os Vikings rumo à pós-temporada.

Mesmo com final de ano aquém do esperado, comissão técnica dos Vikings ainda coloca fichas em Bradford

Existe uma grande possibilidade de Teddy Bridgewater também perder a temporada de 2017 por conta da lesão sofrida antes da temporada passada. Sendo assim, Bradford pode mais uma vez ser o quarterback titular dos Vikings. Ante este panorama, a comissão técnica de Minnesota mostra-se otimista. “Quando ele voltar em abril, com ele tendo a oportunidade de sentar com os colegas com quem ele jogará durante a intertemporada, faremos coisas que sejam adequadas aos seus olhos”, disse Pat Shurmur, coordenador ofensivo dos Vikings.

“Poderemos treinar mais com ele. Quando ele chegou no ano passado, tudo estava correndo em paralelo e muito rápido. Ele teve que correr com a adaptação, conhecer os jogadores com quem ele jogaria. A conexão entre o quarterback e os jogadores de habilidade (RB/WR/TE) com quem ele joga é muito importante”, salientou Shurmur. “Essa química é construída na intertemporada, quando você pode sentar e trabalhar rotas individualmente, conceitos, sentir a linguagem corporal do recebedor. É aí que você fica esperançoso de que veremos um grande salto de eficiência em termos de jogo aéreo”, completou o coordenador para a ESPN americana.

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Ainda, Shurmur disse para a ESPN que haverá alguns novos conceitos no plano de jogo aéreo dos Vikings para 2017. De toda forma, não adianta o cozinheiro ter novos pratos para cozinhar se não buscar os ingredientes corretos. É imperioso que Minnesota dê um jeito na linha ofensiva. Com ela saudável e um jogo terrestre mais eficiente, talvez Bradford seja funcional como estava sendo em setembro do ano passado.

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