Cortes e movimentações mais importantes da NFL na semana pós-Super Bowl

As equipes da NFL têm que estar dentro do teto salarial de 2017 antes do dia 9 de março. De toda forma, bem antes disso elas precisam arrumar a casa e eventualmente “liberar espaço” para renovar com jogadores que seriam free agents depois do dia 9. Não adianta ter uma folha salarial inflada com jogadores que não rendem, por óbvio. Por maior que seja o carinho do fã com um dado atleta, os times tem que pensar no médio e longo prazo.




Como foram muitas movimentações nesses últimos dias, resolvemos listar aqui as principais. Por que hoje? Bom, estamos na véspera da franchise tag e muitos times podem acabar usando do recurso. Para tanto, podem acabar cortando alguns jogadores no processo, para haver espaço.

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Sem mais delongas, abaixo os principais cortes, contratações e movimentações nesta semana pós Super Bowl – com um breve comentário.

  • Kory Lichtensteiger, Washington, OL – aposentado; aos 31 anos, o jogador anunciou aposentadoria (então não é bem um corte). Após se juntar à franquia em 2010, ele foi left guard titular em 75 jogos. Kory lidou com lesões nos últimos dois anos, sendo titular em apenas oito jogos.
  • Victor Cruz, New York Giants, WR – cortado: Ao cortar o outrora principal alvo de Eli Manning, os Giants economizam praticamente 10 milhões de dólares – e aí podem usar esse dinheiro em outras renovações importantes, como a com Jason Pierre-Paul. Em 2017, Cruz contaria em 7,4 milhões na folha. Falei mais sobre aqui.
  • Rashad Jennings, New York Giants, RB – cortado: Mais uma movimentação prevista em Nova York. Na medida em que foi melhorando na técnica de bloqueio, o calouro Paul Perkins começou a ser cada vez mais utilizado no backfield dos Giants. Jennings, por tabela, foi cada vez menos usado. Os Giants tiveram um dos piores jogos terrestres da NFL no ano passado. Com efeito, Jennings pagou o preço por isso. As duas movimentações acima, vale lembrar, fazem bastante sentido na medida em que Nova York precisa de espaço para renovar com Jason Pierre-Paul (DE).
  • Ryan Fitzpatrick, New York Jets, QB – contrato anulado para 2017: O contrato de Fitzpatrick, assinado no mês de julho do ano passado, seria original e tecnicamente de dois anos. Na prática, foi de um ano só: o contrato foi amarrado de maneira a ser anulado 5 dias depois do Super Bowl LI. Assim, nessa manobra, os Jets terão que pagar a Fitzpatrick cerca de 5 milhões de dólares em “dinheiro morto” no salary cap – mas ele pode assinar com qualquer outra equipe e na prática é free agent.
  • Blair Walsh, K, contratado pelo Seattle Seahawks: Steven Hauschka será free agent em março, então Seattle buscou ao início de fevereiro um “seguro” para tanto. Walsh teve temporada de 2015 acima da média – até o erro bizarro nos playoffs, ainda pelos Vikings, contra os próprios Seahawks. Talvez novos ares lhe façam bem.
  • Carson Palmer, Arizona Cardinals, QB, diz que não vai se aposentar: Após virar uma pinhata na temporada passada, Carson Palmer estaria à beira da aposentadoria. Bom, ele fez questão de dispensar os boatos nesta semana. Diz que volta para 2017. Palmer tem contrato com a franquia até 2018. Larry Fitzgerald, principal recebedor da história da franquia, também garantiu que volta em 2017. Falei mais sobre aqui.
  • D’Qwell Jackson, ILB, Indianapolis Colts – cortado por contenção de custos. A defesa dos Colts não é aquela maravilha e todo mundo está cansado de saber disso. Como D’Qwell Jackson tinha um contratão para 2017, o novo general manager da franquia, Chris Ballard, chegou colocando ordem na casa e cortou o jogador. Com o corte, os Colts economizam cerca de 5,5 milhões. Robert Mathis já anunciou a aposentadoria e muitos outros jogadores dessa defesa podem se tornar free agents – então uma reestruturação defensiva está ocorrendo em Indy.
  • Jack Del Rio tem contrato renovado para mais 4 anos como head coach do Oakland Raiders – finalmente os Raiders encontraram estabilidade na posição de head coach. O time voltou aos playoffs pela primeira vez desde 2002 nas mãos de Del Rio (e ficou a um Derek Carr saudável de fazer mais estrago na pós-temporada). Falei mais sobre aqui.
  • Vikings dispensam dois jogadores de linha ofensiva – Brandon Fusco e Mike Harris. Os dois guards foram parte da linha que ajudou Adrian Peterson a liderar a NFL em jardas corridas em 2015. No ano passado, fizeram parte de uma unidade que sofreu com problemas de lesão e produtividade.

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