Washington não discutiu se colocará a tag em Cousins – destino deve ser a free agency

[dropcap size=big]C[/dropcap]ampeão do Super Bowl em 1987 e agora Gerente de Elenco (Director of Player Personnel) em Washington, o ex-quarterback Doug Williams foi um dos muitos entrevistados hoje no segundo dia de Combine.

O assunto, dado seu atual cargo em Washington, não poderia ser outro: a novela Kirk Cousins. Tendo jogado as duas últimas temporadas com a franchise tag, Cousins muito provavelmente deve ser free agent por conta da chegada de Alex Smith via troca. Ou será que não?

Williams foi perguntado sobre o assunto e disse que o time não se reuniu para discutir sobre uma potencial franchise tag. Seria um movimento mais intenso do que qualquer um nos últimos anos; Explica-se: o “preço” da franchise tag vai subindo na medida em que você vai colocando ela de novo e de novo no mesmo jogador. A tag de Cousins, se colocada por Washington, seria de 34 milhões para a temporada 2018 – disparado o maior salário da liga e comendo praticamente 20% do teto salarial do time.



Faria sentido? Ah, nem tanto. Realmente seria muito kamizaze. O time pode querer fazer isso para tentar trocar Cousins, dado que seu “passe” seria segurado pela equipe até o Draft, ao menos. O Miami Dolphins indica que tentará fazer isso com o wide receiver Jarvis Landry, o primeiro jogador que recebeu a tag nesta intertemporada – o problema é que a tag dele é de 16 milhões “apenas”. Se os Dolphins não conseguirem trocá-lo, o mundo não vai acabar.

Leia também: Kirk Cousins e a free agency: quais os prós e contras de cada time?

Pagando 34 milhões e tendo Alex Smith sob contrato por quase 20 milhões para a temporada 2018… É, não parece uma boa ideia se o plano de troca não der certo. Até por conta disso, Williams colocou uma fumaça no assunto mas prontamente disse que “com certeza” Cousins será free agent.

Com esse relacionamento à beira do fim, Kirk terá uma infinidade de times querendo seus talentos para a próxima temporada. Ele não é um quarterback top 3 – mas sem dúvidas tem os recursos necessários para levar um time “bem montado” longe.

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