Duzão muda de posição nos Dolphins: de iDL para guard

Brasileiro tem vaga garantida no practice squad do time, então mudança pode ser feita com cuidado para que seu jogo seja lapidado

O brasileiro Durval Queiroz, o Duzão, mudou de posição no Miami Dolphins após originalmente ter sido recebido pelo time no programa de internacionalização da liga. Duzão entrou como interior defensive lineman (a denominação antiga de defensive tackle) e agora será testado pela comissão técnica do time no lado ofensivo da bola como guard. “Depois de algumas sondagens, Duzão aceitou a proposta do Corpo Técnico dos Dolphins e fará uma transição para a linha ofensiva. Ele agora irá atuar como Guard. Boa sorte nessa mudança”, anunciou o perfil da liga no Brasil, o @NFLBrasil.

Duzão tem vaga assegurada no time de treinos – o practice squad – do Miami Dolphins, dado que o programa de internacionalização (o NFL Undiscovered) prevê essa possibilidade para que a adaptação dos atletas estrangeiros seja feita de modo mais adequado. Assim, há a garantia de que ele segue no elenco para aperfeiçoar sua técnica na nova posição – embora, com isso, não esteja no elenco de 53 jogadores que podem jogar na temporada regular. Como membro de practice squad, porém, ele pode ser contratado por outra franquia para tal elenco de 53 jogadores.

O lado positivo

Isso não quer dizer, necessariamente, que o destino seja esse. Até porque há casos anteriores de jogadores que mudaram de posição durante suas carreiras, mesmo da defesa para o ataque e vice-versa. Como três exemplos notórios, temos Devin Hester, originalmente cornerback e que virou wide receiver. Richard Sherman jogou como wide receiver e depois virou cornerback. Ainda, temos o caso de Julian Edelman, que foi draftado como quarterback.

Duzão demonstrou agilidade no exercício de três cones e isso é bem quisto para guards. Como o técnico de linha ofensiva de Miami foi demitido e outro assumiu em seu lugar – ainda mais com o time não brigando por Super Bowl neste ano – existe espaço para novas coisas serem testadas. Atleticismo, certamente, Duzão tem. Fora o ponto dele ter praticado judô anteriormente e isso pode ajudar bastante na técnica de bloqueios – que não usa só força, há bastante trabalho de mãos.

O lado negativo

Mudar de posição numa idade mais avançada é sempre difícil, até porque há uma série de novos movimentos a serem aprendidos. “A mecânica dos movimentos que precisa ser aprendida do zero é o pior. Toda parte mental do jogo é muito diferente e um guard tem que ter um processamento de jogo muito melhor do que um iDL”, disse-me Deivis Chiodini, companheiro de podcast e ex-Head Coach no FABR. “Tem a questão motivacional também: ele gosta dessa nova função?”, completou.

De fato, é um novo desafio e, no frigir dos ovos, ao menos haverá mais tempo para que ele seja lapidado. As ferramentas físicas estão ali. Agora é ver os próximos capítulos. Ao menos isso aconteceu bem cedo no traning camp e ainda há bastante água para rolar.

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