O New York Giants (ainda) não chegou a um acordo de longa duração com Jason Pierre-Paul. O defensive end havia assinado, no ano passado, um contrato de apenas um ano e 10 milhões de dólares. Assim, ele seria free agent caso os Giants não colocassem a tag antes do dia 1º de março – data limite para as tags serem colocadas.
O contrato de curta duração foi a opção encontrada pelos Giants no ano passado no contexto em que Pierre-Paul havia se machucado gravemente com fogos de artifício durante as comemorações do Dia da Independência dos Estados Unidos em 2015 (4 de julho). O jogador perdeu dedos na mão por conta do acidente – isso não impediu que ele voltasse aos campos com alta produtividade. Em 2016, com o contrato de um ano, ele teve 7 sacks em 12 jogos – o defensive end se machucou virilha, na semana 13, e perdeu o restante da temporada. Até se machucar, Pierre-Paul liderava os Giants em sacks e hits no quarterback adversário (16).
Ante essa lesão e os 28 anos de idade – não é mais nenhum garoto, especialmente para a posição em que joga – New York optou por não ir “all in” agora com um contrato longo. Mas, sim, ir lapidando outro contrato ao longo dos próximos meses. Ambas as partes tem até o início de julho para chegarem num acordo de contrato com mais de um ano de duração – caso contrário, Jason joga 2017 com a tag.
Além de Pierre-Paul, mais dois jogadores de linha receberam a tag nesta segunda – Kawann Short, dos Panthers, e Chandler Jones, dos Cardinals. Juntam-se a eles o running back Le’Veon Bell, que também foi tagado.
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