Mais problemas de suspensões para o Pittsburgh Steelers. Um time que, saudável e completo, discutivelmente teria o melhor ataque (no papel) da Conferência Americana agora sofre com mais uma suspensão. Depois da suspensão do recebedor Martavis Bryant por um ano, agora a comissão técnica de Pittsburgh vai ter que se virar por quatro jogos sem um dos principais jogadores de seu plantel.
Foi anunciado hoje que o running back Le’Veon Bell perderá quatro jogos devido a suspensão imposta pela NFL. Bell não realizou um exame anti-doping (cabe esclarecer que ele não falhou no exame, apenas não o fez). Na prática, porém, a suspensão é a mesma; quatro jogos, com recurso ainda pendente. A ESPN americana, porém, reporta que dificilmente ele deve vencer eventual apelação – no parágrafo seguinte você entenderá o porquê.
Será o segundo ano consecutivo no qual Le’Veon não começará a temporada com o elenco ativo dos Steelers. No ano passado, ele foi suspenso por três jogos (depois a punição caiu para dois) por ter violado a política de substâncias proibidas na liga. No verão de 2014, Bell foi preso em flagrante por estar dirigindo sob influência – no caso, após ter fumado maconha e estar em posse da droga.
Chances pequenas de reverter a suspensão ou não, Bell ainda terá a chance de apresentar recurso e explicar o porquê de não ter feito o teste anti-doping. No ano passado, além da suspensão, Bell perdeu jogos por conta de lesão no joelho. Quando esteve em campo, foi brilhante. 556 jardas em 6 jogos. No ano anterior, foram 1361 jardas corridas, sua melhor marca até agora.
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No ano passado, os Steelers tiveram sete vitórias e três derrotas sem Bell em campo. Seu substituto, DeAngelo Williams, tem 33 anos e é a esperança do torcedor nessas partidas sem o camisa 26. De toda forma, o maior prejudicado com tudo isso não é o time da Pensilvânia: é o próprio Bell, que já perdeu 17 dos primeiros 52 jogos de sua carreira. Este é o último ano de seu contrato e as suspensões (mais as lesões) são o tipo de coisa que lhe fazem perder poder de barganha ao negociar um contrato na próxima intertemporada. Com a desvalorização dos running backs nos últimos anos, esse é o tipo de coisa que ele não pode fazer, definitivamente.
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