Los Angeles Rams anuncia pacote de cortes: Long, Laurinaitis e Jared Cook

Após a mudança dos Rams de St. Louis para Los Angeles, a expectativa era que as coisas se “aquietassem” na franquia – ao menos até que o mercado de agentes livres abrisse em 9 de março, quando Los Angeles provavelmente deve tentar buscar um quarterback caso um de alto nível (ou de alto teto de talento) esteja disponível.

É, parecia.

Hoje a franquia anunciou que três jogadores bastante conhecidos do grande público não embarcarão no caminhão de mudança saindo do Missouri: Chris Long, defensive end, James Laurinaitis, inside linebacker e Jared Cook, tight end, foram cortados pelo time e se tornam free agents para 2016.

Long, filho do hall da fama Howie Long e irmão de Kyle Long (linha ofensiva do Chicago Bears), foi escolhido na primeira rodada do Draft de 2008 pela equipe então de St. Louis (segunda escolha geral) e perdeu protagonismo na linha defensiva da franquia por conta de lesões e da ascensão de Robert Quinn e de Aaron Donald. Em janeiro, ele chegou a dizer que estava aberto a renegociar seu contrato com o time – mas as seguidas lesões nas duas últimas temporadas acabaram contando negativamente. Chris teve apenas 4 sacks depois de ter 50,5 nos seus seis primeiros anos na liga.

Especial: Confira os reforços que seu time precisa para melhorar em 2016

Produto de um time campeão em Ohio State, Laurinaitis foi escolhido na segunda rodada do Draft de 2009 e liderou o time em tackles nas quatro primeiras temporadas. No ano passado, James se tornou o líder em tackles na história da franquia, ultrapassando Merlin Olsen (14 vezes pro bowler e membro do Hall da Fama do Futebol Americano Profissional). Cook se juntou aos Rams em 2013, junto do técnico Jeff Fisher – antes ele era membro do Tennessee Titans por quatro temporadas. Em seu primeiro ano em St. Louis, o tight end estabeleceu a melhor marca de jardas recebidas por um jogador na posição em toda a longa história dos Rams.

Por que os cortes aconteceram

Os cortes fazem sentido numa visão a là Ozzie Newsome da coisa (general manager do Baltimore Ravens). Os três são veteranos que possuem contratos extremamente “pesados” para o teto salarial da franquia – e dificilmente devem ter produtividade superior que já tiveram em momentos anteriores da carreira. Além disso, a temática de “mudança” do time faz sentido em termos de “cortar” os jogadores. Com os cortes, 25 milhões em contratos viram pó. É sério. Isso só em 2016 – mais especificamente, 24,375 milhões de dólares. Em contrapartida, havia pouco dinheiro garantido no contrato dos três, dado que apenas 4,7 milhões ficam em “dinheiro preso” no teto salarial. O Los Angeles Rams precisa desse espaço: Janoris Jenkins e Trumaine Johnson serão free agents caso não renovados. Além disso, o time precisa de um quarterbackOs cortes e o mercado estando aberto em breve (além do espaço liberado no teto salarial) podem indicar que Los Angeles pode querer buscar um signal caller já na Free Agency em março.B

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