Mario Williams e mais dois: Dolphins faz “pacotão” de cortes antes do início da free agency

Após chegar aos playoffs pela primeira vez desde 2008, no primeiro ano do treinador Adam Gase, o Miami Dolphins continua almejando voar mais alto na AFC East. Para tanto, a franquia anunciou ontem um “pacote” de cortes, com o objetivo de abrir espaço no teto salarial de 2017.

Mario Williams, defensive end que fora primeira escolha geral no Draft de 2006 pelo Houston Texans, foi cortado pelos Dolphins após apenas um ano de serviços. Williams teve apenas 1,5 sacks na temporada passada e foi abertamente criticado pelo então coordenador defensivo (agora head coach dos Broncos): “ele tem que jogar com mais vontade”, disse Vince Joseph na ocasião. Aos 32 anos, o defensive end havia vindo de Buffalo depois que os Bills mudaram para o sistema 3-4. Por tabela, ele acabou sendo subutilizado nos Bills e tinha encontrado espaço em Miami – onde acabou não produzindo, mesmo voltando ao seu sistema de origem, o 4-3. Com o corte, os Dolphins economizam 8,5 milhões de dólares.

defensive tackle Earl Mitchell foi mais uma vítima da “limpeza” no CT dos Dolphins. Ao liberar o jogador, Miami libera mais 4 milhões de dólares na folha de pagamento. Não obstante, o cornerback Ifo Ekpre-Olomu foi colocado nos waivers

Dolphins devem também cortar Branden Albert

Left Tackle, ao menos no papel, titular da franquia, Branden Albert deve ser negociado pelos Dolphins nos próximos dias. Segundo informações de Mike Garafolo, insider da NFL Media, Miami primeiramente tentará trocar o jogador de linha ofensiva. Se não conseguir, cortará o jogador. Ao corta-lo, a franquia economizaria mais 7,2 milhões de dólares. Em seu lugar, teoricamente, seria colocado Laremy Tunsil – escolha de primeira rodada da franquia no ano passado. Albert perdeu quatro jogos por lesão na temporada passada e nas três que jogou pelos Dolphins, não conseguiu ficar o ano inteiro saudável sem perder partidas por lesão.

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No total, os Dolphins economizariam 19,7 milhões de dólares na folha de pagamento. Num teto salarial de 150 milhões de dólares, parece pouco – mas 19 milhões é um salário de um bom quarterback ou de um jogador defensivo de elite. Vejamos o que Miami buscaria na Free Agency, eventualmente (ou se o dinheiro extra seria utilizado para garantir renovações de jogadores cujos contratos acabam agora).

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