Nos últimos dois anos, o Miami Dolphins nos deu uma aula de como articular a reconstrução de uma equipe de forma rápida e efetiva. Não é preciso ir muito longe: em 2019, todos comentávamos como a franquia era a pior da liga e se não seria possível que ocorresse um 0-16; um ano depois, a equipe já estava brigando por uma vaga nos playoffs novamente, sendo que a perdeu nos últimos metros da corrida por deslizes próprios.
Não foi sorte, foi o resultado de um trabalho muito bem estruturado que está a ponto de se concretizar neste ano. Miami possuía a terceira escolha geral do Draft e, mesmo assim, o general manager Chris Grier não se deu por satisfeito e fez um troca dupla, invertendo de posição com o San Francisco 49ers e depois subindo para o início do recrutamento novamente – agora, para a sexta escolha geral.
O grande salto indicava que a equipe estava disposta a selecionar o melhor prospecto disponível para melhorar o entorno de Tua Tagovailoa, porém, recentemente foi divulgado que a franquia não descarta uma troca para baixo no Draft, podendo acumular ainda mais escolhas. Assim, a equipe vive um pequeno dilema sobre o que fazer na noite do recrutamento: dar uma grande arma para seu franchise quarterback apostando que os problemas de 2020 não se repetirão ou melhorar outras áreas do elenco, acreditando que é um caminho mais seguro.






