Packers: Negociações frustradas e extensão contratual de Rodgers não avança

Aaron Rodgers quer jogar até aos 40 anos e sua preferência é continuar em Green Bay por toda sua carreira. Só que as renovações de contrato com os Packers emperraram e parece que esse pode ser o início de uma novela envolvendo a extensão de um dos melhores jogadores da liga.

Rodgers ainda tem mais duas temporadas garantidas na folha salarial dos Packers. Sua base salarial, de US$ 19,8 milhões, é a segunda maior para um quarterback — atrás apenas de Kirk Cousins.

A diretoria e o empresário do jogador sentaram para conversar sobre a renovação há algumas semanas, e pouquíssimo progresso foi feito. “Segundo uma fonte da liga que conhece essa situação, nenhum progresso significativo aconteceu nas conversas entre a equipe e ele. Isso não significa que o acordo não vai ser realizado, mas aponta que nada deve mudar logo”, disse Mike Florio, editor do PFT, da NBC Sports.

De acordo com Florio, Rodgers quer um contrato que tenha uma cláusula contratual que lhe permita sair após algum tempo de vínculo — o que os americanos chamam de player option. No entanto, os Packers não estão dispostos — pelo menos por enquanto — a ceder essa liberdade ao quarterback. Cláusula comum na NBA e na MLB, praticamente não existe no futebol americano.

Rodgers é, sem dúvida, um dos melhores da NFL, mas o fato de que ele perdeu 16 jogos nas últimas cinco temporadas é algo que preocupa a diretoria dos Packers. Além disso, o QB não é mais nenhum garoto e completará 35 anos em dezembro deste ano.

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De qualquer maneira, Rodgers é jogador dos Packers por pelo menos mais duas temporadas e por hora uma não extensão contratual não seria o fim do mundo para a franquia — tendo em conta que eles podem aplicar a franchise tag para permanecer com o franchise player por pelo menos até o fim de 2020.

Por enquanto, a vantagem das negociações está ao lado da diretoria dos Packers. Isso pode mudar caso Rodgers tenha uma temporada digna de MVP agora ou em 2019.

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