Tática: Passe em Screen, o básico que satisfaz

Com baixos riscos e chances de altas recompensas, os screens estão presentes em todos os times de futebol americano, independente do nível de jogo. Na NFL, com as novas mentes criativas, vem ganhando roupagens modernas, que os deixam ainda mais efetivos.

Apesar de ser um jogo repleto de variedade tática, o futebol americano tem muito espaço para coisas simples e efetivas. Por vezes, fazer o básico é suficiente, bastando saber quando usar algo menos complexo. Um exemplo disso é o screen pass, em suas mais variadas formas. Jogada que está no playbook de todos os times desde o ensino médio até a NFL, sua lógica básica consiste em passar a bola para um jogador, que correrá atrás dos demais, que executarão bloqueios.

Por conta disso, o screen pass pode ser considerado uma extensão do jogo corrido, visto que a lógica é a mesma, afinal de contas o passe é tão simples quando entregar a bola na mão de um corredor e o desenvolvimento depende dos bloqueios. A premissa por trás desse tipo de jogada é sempre a mesma: tirar proveito de uma vantagem numérica, seja por questões de alinhamento ou por conta de uma blitz, que deixa menos homens na cobertura.

Running backs se consagram

Uma das variações clássicas de um screen pass é a running back screen (também conhecida como slow). Muito utilizado por equipes que tenham homens de linha ofensiva ágeis, em especial no miolo da unidade, é bastante usado como antídoto contra blitzes, visto que deixa o segundo nível defensivo exposto. Sua construção é simples e de fácil execução: os offensive linemans fazem o primeiro contato, mas deixam em seguida os defensores passarem em direção ao quarterback. Esse só precisa fazer um “chuveirinho” para o running back, que vai atrás da parede de OLs que está avançando.

https://twitter.com/NFLBrasil/status/1211386825308352512

Com o avanço do jogo e a ganho de importância dos tight ends nos ataques modernos, as equipes inseriram em seus livros de jogadas um screen pass para os mesmos. Ele é muito útil para quando se enfrenta um pass rusher muito agressivo ou contra times que gostem de mandar homens extra na pressão pelas laterais. Sua execução é similar a do running back, mas aqui no geral o tight end executa o bloqueio inicial com os jogadores da OL. Vender a impressão que não sairá para rota é fundamental, dado que dá ao defensor a impressão que deve seguir com seu plano em direção ao quarterback. Nessa armadilha que ele é pego, com o recebedor nas suas costas, tendo campo aberto e bloqueios para avançar.

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