Vikings acertam: Case Keenum permanece titular no domingo mesmo com volta de Bridgewater

Teddy Bridgewater esteve no elenco dos 46 jogadores ativos pela primeira vez desde a temporada 2015. A cena obviamente emocionou muita gente, incluindo o próprio Teddy, que não se conteve e foi às lágrimas. Isso não quer dizer, porém, que uma mudança seja necessária nos Vikings neste momento. Como o ditado diz, “time que está ganhando não se mexe”.

Mike Zimmer, treinador do Minnesota Vikings, parece compactuar com essa filosofia. Ele anunciou nesta quarta-feira que Case Keenum segue como quarterback titular dos Vikings. O anúncio, nas entrelinhas, pode também significar que isso não é permamente para o restante da temporada. Afinal, se assim o fosse, ele não precisaria se dar ao trabalho de dar esse anúncio.

Fato é que essa é a decisão correta. Por mais que todos torçamos pela história de superação de Bridgewater, é inquestionável que Keenum vem sendo um líder para Minnesota e que o ataque está jogando bem com ele. A bem da verdade, o único jogo realmente ruim de Case foi seu primeiro, no qual ele parecia apavorado no pocket contra o Pittsburgh Steelers, fora de casa no Heinz Field. Desde então, os Vikings só perderam uma vez – são cinco vitórias com Keenum titular e outra com ele entrando no meio do jogo contra os Bears, numa partida na qual Sam Bradford claramente não tinha condições de jogo.

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A situação, conforme o ex-técnico Tony Dungy lembrou nesta semana lá nos EUA, remonta um pouco aos Dolphins de 1972: naquele ano, o time – único campeão invicto do Super Bowl – teve o “reserva” Earl Morrall jogando como titular em boa parte das partidas. Em 1990, Jeff Hostetler fez um bom trabalho ao substituir Phil Simms, machucado – levando o time ao título contra os Bills no Super Bowl XXV. Ou seja: até existe um certo histórico de quarterbacks reservas comandando equipes temporada a dentro.



Bridgewater, nessa altura do campeonato, pode ser usado como um coringa em algum momento da temporada. Considere a seguinte proposição: Keenum começa a jogar mal. Quantos times se desesperariam com seu titular jogando mal no meio da temporada? Quantos poderiam se dar ao luxo de colocar o “reserva” e ainda manter as esperanças? O Minnesota Vikings de 2017 é um deles.

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Ademais, manter Keenum titular no domingo faz com que não haja uma pressa desnecessária em colocar Teddy em campo. Lembremos: sua lesão foi muito, muito feia. Foi praticamente como se seu joelho tivesse explodido todos os ligamentos. E, finalmente, ele está saudável. Compensa “forçar a amizade” com o agora titular Keenum jogando tão bem?

Claro, a situação não é imutável. Como disse acima, pode ser que, em algum momento, Zimmer opte por ir com o cara que foi escolhido na primeira rodada em vez de colocar um reserva com contrato de um ano. Ou pode ser que isso não aconteça. Se Case não jogar mal, por que mexer num time que ruma ao título da NFC North?

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