Era uma novela que parecia ter final com divórcio. O Minnesota Vikings anunciou que não exercerá a “opção 2017” do contrato que tem com Adrian Peterson. Escolha de primeira rodada no Draft de 2007, Peterson estava com a equipe desde então.
O running back teria contrato de 18 milhões para a próxima temporada e a expectativa era que, caso este valor não fosse reduzido, os Vikings acabariam por deixar que o atleta fosse free agent.
“Adrian é uma parte importante da organização dos Vikings”, disse o general manager do time. “Nós continuaremos a ter conversas com ele e seus agentes e deixaremos futuras opções abertas enquanto determinamos o que é melhor para ambas as partes”, completou Rick Spielman em comunicado à imprensa.
Peterson vem sofrendo com lesões e problemas extra-campo nos últimos anos. Desde sua campanha incrível para mais de 2000 jardas em 2012 – ano em que foi MVP da liga – Adrian teve apenas uma temporada com todos os 16 jogos em campo. Especificamente, em 2014 jogou apenas uma partida – até ser suspenso indefinidamente pelo comissário da liga por conta de episódio de violência doméstica. No ano passado, esteve como titular em só três jogos.
O running back tem 31 anos e, por maior que seja sua história em Minnesota, não dá para imaginar que os melhores anos de sua carreira voltarão – até pela idade. Dito isto, os 18 milhões de dólares eram, bem, temerários enquanto salário de um running back com mais de 30 anos.
Com a opção não exercida, Peterson torna-se free agent no dia 9 de março. Ele pode assinar novamente com os Vikings, lembrando (nada impede). De toda forma, outros times com necessidade na posição – Packers? Giants? – podem oferecer um contrato e negociar com o jogador.
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