Estimativa de vitórias: Bears cotados em Vegas para mais uma temporada negativa

[dropcap size=big]A[/dropcap] NFC Norte promete ser equilibrada e o Chicago Bears sabe que graças a isso terá uma missão complicada de avançar aos playoffs, o que não ocorre desde 2010.

Tamanha dificuldade por um lugar na pós-temporada faz com que as casas de apostas ofereçam muitas opções de investimento, como o número de vitórias. De toda forma, por mais que a equipe tenha se reforçado, não vem cotada para ter uma campanha com mais triunfos do que derrotas. Assim como ocorrem com outras equipes, como pode conferir nas estimativas de Buffalo Bills, New York Jets, Cincinnati Bengals e Miami Dolphins.

Chicago Bears com seta apontando para baixo?

O mercado aponta que dificilmente o Chicago Bears terá um ano com muitas vitórias. A prova disso é que a “nota de corte” é em seis. Caso a franquia supere esta marca e tenha sete triunfos ou mais rende R$ 2,05 para cada real, segundo estatísticas do Oddsshark.com. O alto valor indica que este número não é o mais esperado.

Um dos motivos que fazem com que esta opção não seja a mais desejada de momento é que Chicago terá uma sequência bem complicada no começo da temporada. Nos três primeiros jogos, o time encara Green Bay Packers, Seattle Seahawks e Arizona Cardinals. São compromissos tão complicados que não seria surpresa ver a equipe sair disso daí com três derrotas. Caso tenha campanha positiva após essa trinca inicial, as chances aumentam exponencialmente.

Isso explica também o motivo de uma campanha com no máximo seis triunfos ser a mais cotada, dando R$ 1,74 para R$ 1,00, de acordo com dados do Oddsshark.com. Esta opção se torna boa também por causa da dificuldade inicial e caso de fato os Bears larguem com 0-3, certamente receberá uma proposta de desistir do investimento em troca de um retorno menor.

Já se confiar que o Chicago passa sem muitos prejuízos nestas três primeiras rodadas, conquistando uma ou duas vitórias, é bom aplicar logo agora, pois depois com certeza o valor por sete triunfos ou mais dará cifras menores. É um investimento interessante, dado que os Bears são apontados por muitos como um dos “vencedores” da intertemporada. A grande dúvida reside no quarterback Mitch Trubisky, em seu segundo ano.

Pontos fortes

Uma das grandes expectativas em torno do Chicago Bears é Matt Nagy. O ex-coordenador ofensivo do Kansas City Chiefs fez um bom trabalho no Missouri e pode contribuir muito para o setor da nova equipe, agora como técnico principal. Sua chegada deve fazer com que Mitchell Trubisky evolua ainda mais. O quarterback mostrou potencial na sua temporada de calouro e agora terá muito mais bagagem. Outro que segue em Chicago e é uma peça importante é Jordan Howard. O running back foi o sexto que mais avançou jardas, com 1122 percorridas.

Além disso, a franquia vem se movimentando bastante para se reforçar. Duas das principais aquisições foram dos wide receivers Taylor Gabriel e Allen Robinson. Este último passou por cirurgia no ligamento cruzado anterior do joelho e ainda está em recuperação, mas ainda assim é um bom reforço. Afinal, mesmo perdendo quase toda a temporada de 2017, ele tem 153 recepções, 20 touchdowns e 2.283 jardas avançadas após duas temporadas nos Jaguars.

O draft também rendeu bons frutos, com destaque para o linebacker Roquan Smith. Ele chega aos Bears ao lado do center James Daniels e do wide receiver Anthony Miller. Todas estas entradas prometem um Chicago bem diferente nesta temporada, dado que são bons prospectos em posições que demonstravam carência no Soldier Field.




Pontos fracos

É um ano-chave para os Bears e para o general manager Ryan Pace. Depois de subir no Draft por Trubisky, dar-lhe reforços e um guru ofensivo em Nagy, é hora de colher os frutos.

O ataque é um ponto que pode preocupar. O setor deve evoluir com a chegada de Nagy, mas tem um longo caminho a percorrer para ser realmente competitiva. No ano passado, o time foi o quarto que menos pontuou na última temporada, com 264 pontos. Na frente apenas de Cleveland Browns, New York Giants e Indianapolis Colts.

Os Bears ainda precisarão forçar um pouco mais os quarterbacks adversários, o que foi um dos pontos mais baixos defensivamente da equipe. Resta saber também se o setor terá um bom rendimento nesta edição em que o foco a princípio tem sido somente o ataque. É de suma importância que Leonard Floyd finalmente fique saudável e jogue os 16 jogos. Sem pressionar Aaron Rodgers, Kirk Cousins e Matt Stafford, é difícil acreditar em uma campanha positiva na divisão por melhor que o ataque dos Bears esteja em 2018.

Por fim, o time precisa fazer valer o mando de campo e conquistar mais do que apenas três vitórias em casa, como fez no ano passado.

Últimas temporadas

São sete edições seguidas que o Chicago Bears não consegue avançar para os playoffs. A última vez foi em 2010, quando terminou a temporada com 11 vitórias e cinco derrotas. Depois disso somente em mais uma ocasião conseguiu ter uma campanha positiva. O momento ainda é de baixa, terminando nos últimos quatro anos com no máximo seis triunfos.

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