Estimativa de vitórias: com futuro do trio ‘BBB’ em xeque, Steelers vão para o “agora ou nunca” em 2018

A franquia da Pensilvânia sabe que esta pode ser a última temporada com Ben Roethlisberger, Le’Veon Bell e Antonio Brown em campo

É quase que uma unanimidade, nos últimos anos, que o Pittsburgh Steelers possui o melhor trio de quarterback/running back/wide receiver da NFL: Ben Roethlisberger, Le’Veon Bell e Antonio Brown são potenciais membros do Hall da Fama e figuram entre os melhores de suas respectivas posições na liga.

O problema é que, por motivos distintos, o trio jamais conseguiu levar a franquia para o Super Bowl em cinco anos de parceria. Com vários questionamentos envolvendo o futuro dos atletas, o torcedor da Pensilvânia sabe muito bem que este ano pode ser a última tentativa desse ataque levar os Steelers à glória máxima.

Não é exagero nenhum dizer que 2018 pode ser o último ano do trio ‘BBB’: Bell segue em uma briga feroz por uma renovação contratual que não deve sair, Big Ben há alguns anos flerta com uma possível aposentadoria e Brown, já na temida casa dos 30 anos, começa a dar em entrevistas recentes os primeiros sinais de que pode parar em um futuro próximo. Como é quase certo que pelo menos um deles não estará presente em 2019, o trio sabe que é agora ou nunca.

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Na última vez que a vitoriosa franquia esteve no Super Bowl, em 2010, Brown era um calouro ainda desconhecido e Bell sequer estava na NFL. Desde então, espera-se que o trio leve Pittsburgh de volta à grande final, mas sempre alguma coisa parece entrar no caminho. Alguns anos atrás o time sofreu com lesões; já no ano passado o problema foi o Jacksonville Jaguars.

Após computar o melhor recorde em temporada regular desde 2004, 13-3, a equipe decepcionou absurdamente nos playoffs e perdeu por 45 a 42 para os surpreendentes Jaguars no Divisional Round. O elenco foi bem criticado por focar em uma possível final da AFC contra os Patriots, após aquele confronto direto muito controverso, e esquecer um pouco de Blake Bortles e companhia no gelado Heinz Field.

Será que a redenção vem em 2018?

Como o trio BBB promete estar em campo e a franquia teve poucas mudanças em relação ao ano anterior, certamente os Steelers entram mais uma vez como fortes candidatos ao Vince Lombardi em fevereiro. As casas de aposta colocam o Pittsburgh Steelers na quarta colocação na lista de favoritos ao Super Bowl: se Big Ben conquistar o seu terceiro anel de campeão você recebe R$11 a cada real investido segundo o site especializado Oddsshark.com.

Apesar da expectativa continuar alta, dificilmente a equipe conseguirá repetir o 13-3 do ano anterior: além de enfrentar os melhores times, em teoria, da AFC (Patriots, Jaguars e Chargers), a AFC North vai cruzar com a fortíssima NFC South de Saints, Falcons, Panthers e Buccaneers. Mesmo assim a estimativa de vitórias segue alta: se Pittsburgh ganhar 11 partidas você recebe R$2,20 a cada real investido segundo o  Oddsshark.com.

Pontos fortes

Talvez o ponto mais forte dos Steelers seja justamente a manutenção do elenco. O novo coordenador ofensivo, Randy Fichtner, terá em suas mãos praticamente a mesma base do terceiro melhor ataque em jardas e o oitavo em pontos no ano passado.

Claro que o trio BBB ganha os holofotes, mas vale ressaltar que esse grupo, no geral, é um dos mais talentosos e completos da liga: JuJu Smith-Schuster tem tudo para ser um dos melhores wide receivers nos próximos anos, James Washington é um prospecto muito promissor em profundidade, Vance McDonald se encontrou na parte final da temporada e a linha ofensiva é uma das mais sólidas da NFL – levou três dos cinco atletas ao Pro Bowl no ano passado.

A defesa também foi bem consistente ao longo do último ano, 7ª no geral, mas sofreu mais do que o esperado com as chamadas ‘big plays’. Por isso, a secundária foi reformulada: Mike Mitchell deu lugar a Morgan Burnett, ex-Packers, e o calouro Terrell Edmunds chegou para ser aquele ‘híbrido’ de linebacker e safety bastante utilizado pelas equipes nos últimos anos. A linha defensiva também deve continuar produzindo bem liderada por Cameron Heyward.

Pontos fracos

Dói bastante lembrar disso, mas a defesa dos Steelers jamais foi a mesma depois da devastadora lesão de Ryan Shazier na semana 12. O grupo foi ‘do vinho para a água’ sem o seu líder: os Steelers cederam uma média de 33,5 pontos por jogo desde que Shazier deixou o elenco.




Como o inside linebacker não volta aos gramados em 2018, a posição segue como o ponto de maior preocupação da defesa, pois a franquia não trouxe um substituto à altura no Draft. Claro que os resultados podem ser diferentes com vários meses de preparação, mas vale ressaltar que Jon Bostic não deve conseguir tapar esse gigantesco buraco no elenco.

Outro ponto de preocupação passa por Le’Veon Bell. Ao receber a ‘franchise tag’ no ano passado, ele ficou de fora de toda a preparação da equipe, o famoso holdout, mas entrou em campo na temporada regular. Como Pittsburgh, pelo segundo ano consecutivo, colocou a tag no running back, pode ser que dessa vez ele estenda a sua greve – ainda mais depois de ver o colega Todd Gurley receber a gorda renovação que ele tanto busca.

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