Estimativa de vitórias: Eagles chegam ainda mais fortes em busca do bi

Leitura Rápida: Será que Philly pode ser o primeiro time desde 2004 a vencer o Super Bowl por dois anos consecutivos? Motivação não falta para Wentz, Foles e companhia

Vários meses se passaram desde a vitória épica em Minneapolis, mas a festa na Cidade do Amor Fraternal ainda está longe de acabar.

Pela primeira vez na sua rica história, o Philadelphia Eagles chega em uma temporada como atual campeão do Super Bowl. Agora, a meta em Philly é provar que o Vince Lombardi não veio por acaso: trata-se de um time extremamente talentoso em todas as posições, liderado por um técnico muito competente e com dois quarterbacks que mostraram serviço no ano passado. Como a base campeã não só foi mantida como, em algumas posições, melhorada, os Eagles devem voar alto mais uma vez em busca do bicampeonato.

Para quem não se lembra, 2017 foi simplesmente inesquecível para os torcedores dos Eagles – uma história de superação digna dos filmes de Rocky Balboa. Considerados os azarões ao longo de toda a pós-temporada, os underdogs foram superando a desconfiança dos críticos e as várias lesões de jogadores importantes até um improvável Super Bowl diante da maior dinastia de todos os tempos na NFL. Mesmo com Nick Foles em campo, o quarterback reserva, Philadelphia bateu o New England Patriots de Tom Brady e Bill Belichick e conquistaram o primeiro Vince Lombardi da história da franquia.

Agora que o conto de fadas teve o seu final feliz, fica a pergunta: será que os Eagles podem repetir a dose na próxima temporada? Certamente. Ao contrário do que geralmente acontece com os times que vencem o Super Bowl, Philly praticamente não perdeu suas principais peças – a tendência é que 19 dos 22 titulares estejam em campo na semana 1.

Claro que alguns nomes vão fazer falta, como LeGarrette Blount, Torrey Smith, Patrick Robinson e Brent Celek, mas a equipe fez um ótimo trabalho com o pouco dinheiro que tinha renovando com Nigel Bradham e trazendo nomes como Michael Bennett e Mike Wallace do mercado e jovens talentos no último Draft. Aliás, talvez os principais ‘reforços’ sejam os retornos de Carson Wentz, Jason Peters, Darren Sproles e Jordan Hicks – jogadores fundamentais do elenco que pouco participaram da campanha do título por conta de lesão.

Resumindo, trata-se do elenco com menos buracos da NFL, com jogadores que já provaram o seu valor e que estão sedentos para mostrar que o título em Minneapolis não foi obra do acaso. Portanto, não é difícil entender o porquê das casas de aposta colocarem o Philadelphia Eagles em segundo lugar na lista de candidatos ao Super Bowl: se Carson Wentz e sua trupe conquistarem o bicampeonato você recebe R$9 a cada real investido segundo o site especializado Oddsshark.com.

Agora, vale ressaltar que a tabela não será, nem de longe, das mais fáceis: além dos seis jogos difíceis dentro da divisão, os Eagles enfrentam times da AFC South e da NFC South – duas das divisões mais difíceis da NFL. Será que superam a expectativa de 11 vitórias em 2018? Se isso acontecer você recebe R$2,10 a cada real investido segundo o  Oddsshark.com.

Pontos fortes

Mesmo com o time ajeitado em todas as posições, a que mais chama atenção é a de quarterback. Carson Wentz liderava a corrida pelo MVP na última temporada até romper os ligamentos do joelho na semana 13. Nick Foles assumiu o rojão e ‘apenas’ levou a equipe título do Super Bowl – inclusive recebendo o MVP da grande final. Independente de qual dos dois estiver em campo, está claro que o time estará bem servido. Dica: saudável, Wentz é o titular, ok?

A base do 3º melhor ataque da liga no ano passado permanece intacta. Mesmo sem Jason Peters, a linha fez um trabalho excelente e deve manter a qualidade com o retorno do All-Pro. O corpo de recebedores pode render mesmo com a saída de Torrey Smith e a chegada de Mike Wallace. No backfield, Jay Ajayi vai receber mais carregadas e ser auxiliado pelo promissor Corey Clement.

Da defesa, a feroz linha defensiva pode ter ficado ainda melhor após as saídas de Vinny Curry e Beau Allen e as chegadas de Michael Bennett e Haloti Ngata – é assustador a pressão que os Eagles conseguem colocar no quarterback adversário apenas nas rotações dos quatro jogadores.

Pontos fracos

Talvez a única grande questão na Cidade do Amor Fraternal seja as saídas do coordenador ofensivo Frank Reich (técnico principal dos Colts) e o técnico de quarterbacks John DeFilippo (coordenador ofensivo dos Vikings). Será que o efetivado Mike Groh vai dar conta do recado? Talento para ele trabalhar não vai faltar. Vale também ficar de olho no estado de saúde do wide receiver Alshon Jeffery – que pode ficar de fora das seis primeiras partidas da temporada se recuperando de uma cirurgia no ombro.

Perdas de técnicos e coordenadores costumam assustar, como foi o caso dos Bengals após a saída de Hue Jackson – ótimo coordenador, terrível head coach. No caso dos Eagles, preocupa menos porque quem chamava o ataque continua por lá. Ou seja, Doug Pederson.

Na defesa, será curioso ver como Jim Schwartz vai se virar sem alguns bons nomes que foram embora na offseason. Como dito acima, Jordan Hicks e Michael Bennett devem substituir muito bem Mycal Kendricks e Vinny Curry, agora, o substituto de Patrick Robinson ainda é uma incógnita. O cornerback foi excepcional na posição de nickel e não há no elenco atual um outro atleta do mesmo calibre. Pode ser que Sidney Jones assuma o posto ao longo do ano, mas o jovem ainda é uma promessa e tem pouco tempo de jogo por conta de ter chegado na NFL com lesões.



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