Estimativa de vitórias: Colts têm calendário complicado no início da temporada 2018





Leitura rápida: Com presença de Andrew Luck ainda sendo ponto de interrogação, Colts estão cotados nas casas de apostas de Las Vegas para apenas seis vitórias em 2018

[dropcap size=big]F[/dropcap]alta dois meses para o Indianapolis Colts estrear na pré-temporada da NFL contra o Seattle Seahawks. O time não vem com expectativas de lutar pelo título, mas ainda assim pode ser selecionado como opção de aposta esportiva, pois é possível investir no número de vitórias que a franquia terá ao longo da campanha em 2018.

Começo de fogo para os Colts

O Indianapolis Colts aparece mais cotado para ter no máximo seis triunfos, dando R$ 1,76 para R$ 1,00, segundo estatísticas do Oddsshark.com. Isso indica que o mercado não espera que a franquia consiga evoluir em relação a temporada passada. Esse investimento torna-se ainda mais cobiçado antes do campeonato começar porque, embora a franquia tenha chances de superar a marca, dificilmente se aproximará disso no começo da campanha. Os Colts farão somente dois dos oito primeiros jogos em casa. Para piorar, em apenas cinco semanas de competição, visitarão o Philadelphia Eagles e o New England Patriots – justamente os participantes do último Super Bowl.

Tendo boas chances de passar por esta sequência com poucas vitórias, estas cifras certamente ficarão mais baixas para quem deixar para depois. Já quem aplicar agora certamente receberá oferta para desistir em troca de um lucro inferior.

Por outro lado, se acreditar que Indianapolis consegue surpreender uma destas duas equipes ou vença Cincinnati, Washington e Houston, aí as coisas mudam de figura: pode-se investir que o mesmo terminará com sete ou mais vitórias, o que paga R$ 2,00 para cada real, de acordo com dados do Oddsshark.com.

Pontos fortes

O Indianapolis Colts chegou a anunciar Josh McDaniels como seu técnico, mas acabou ficando com Frank Reich após a desistência do coordenador ofensivo do New England Patriots. No entanto, apesar da escolha ter parecido como um plano B, o antigo coordenador ofensivo do Philadelphia Eagles aparece como a principal novidade dos Colts.

O novo comandante chega com a moral elevada por ter conduzido, junto de Doug Pederson, o ataque vencedor do último Super Bowl. Outra razão para esta alta expectativa é seu trabalho com os quarterbacks, principalmente depois do sucesso de Carson Wentz e Nick Foles, por Philadelphia. Antes disso, já havia treinado Peyton Manning em 2009 e 2010, quando inclusive ajudou o quarterback ser eleito MVP uma vez.

Enquanto isso, os Colts agiram no mercado para solucionarem os seus problemas da última temporada. Para a defesa trouxe Chris McCain, que terminou 2017 com cinco sacks, mesmo não sendo titular. Por mais que não chegue para resolver a fragilidade da equipe, vai poder minimizar a deficiência. Para o ataque buscou Ryan Grant, que vem do seu melhor ano. Atuando por Washington, o wide receiver teve 45 receptações para 573 jardas e quatro touchdowns.

Já o draft rendeu Quenton Nelson, que é um ótimo bloqueador para o jogo de corrida e pode ajudar a equipe. Ainda falando do ataque, fugiremos um pouco do óbvio aqui e não vamos falar de novo sobre  Nelson, embora seu valor, sobretudo após o trade down, tenha sido absurdo. Ficar com Deon Cain na sexta rodada foi um ótimo negócio para Indianapolis, haja vista ele estar cotado para sair bem antes. O wide receiver sofre com a inconsistência dentro de campo (muitos drops) e já recebeu uma punição curta por uso de drogas, mas possui ótimo porte físico e velocidade para a posição, podendo se transformar em uma perigosa ameaça em profundidade. Para o bem e para o mal, Cain talvez seja um novo Martavis Bryant (por coincidência, ambos estudaram em Clemson e o primo de Bryant era o quarterback de Cain no ano passado).

Pontos fracos

Sem seu melhor jogador na última temporada, o Indianapolis Colts acabou sendo quase um saco de pancadas da NFL. O time só ainda conseguiu buscar quatro vitórias graças ao brilho de Jacoby Brissett em algumas partidas. No entanto, o restante da equipe foi extremamente limitado como mostrou isso em 2017. No total, terminou como segundo pior ataque, com 284.6 jardas por jogo e o terceiro que menos pontuou, com 16.4 de média. Até que ponto isso se devia pela ausência de Luck e pela incompetência do então treinador, Chuck Pagano, 2018 dirá.

Além do ataque, a defesa também é bem limitada em talento. Os Colts só sackaram os quarterbacks adversários em apenas 25 vezes e cedeu 367.1 jardas por partida, a terceira pior da liga. Com números tão ruins, Indianapolis tem muito o que consertar para sonhar com uma campanha que não seja negativa.

O ponto de interrogação:

Outro grande problema é a saúde Andrew Luck. O quarterback ainda se recupera de lesão e, embora seja dito que essa recuperação está no prazo, o mesmo foi dito no ano passado. Queira ou não, ele é uma dúvida para esta temporada. Se ele não estiver em condições ou volte abaixo do seu nível, a franquia ficará consideravelmente mais fraca.

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A espera pelo jogador se deve ao fato dele ser o principal nome da equipe. Luck foi titular de 2012 a 2016, tendo 70 jogos pelos Colts e, nesses, lançado para 19.076 jardas e 132 touchdowns. De mobilidade subestimada por muitos, Luck ainda soma 1.442 jardas e 14 touchdowns correndo com a bola.




Últimas temporadas

Depois de participar de três playoffs seguidos, o Indianapolis Colts caiu de produção e ficou de fora das últimas três edições. O ano passado foi o pior desempenho do período, terminando pela primeira vez em seis temporadas com mais derrotas do que vitórias, foram somente quatro triunfos.

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