O.J Made in America vence Oscar de melhor documentário – confira sinopse e reprises na ESPN

O documentário “O.J: Made in America” foi o vencedor do Academy Award (Oscar) de Melhor Documentário de 2016. Com quase oito horas de duração, o longa (realmente longa) foi exibido no festival de Sundance na íntegra – o que lhe qualificou para competir no Oscar e não ser considerado apenas uma série de TV com 5 episódios.

Após a vitória no Oscar, a ESPN – titular dos direitos do documentário – exibirá no Brasil cada uma das cinco partes de 3 de março até o início de abril. A janela de exibição será sempre aos domingos, às 20h – exceto o último, exibido 19:30 no dia 2 de abril. Todos eles estão disponíveis sob demanda no Watch ESPN. Confira abaixo a grade de exibição e, na sequência, a sinopse escrita pelos produtores (e traduzida por mim).

  • ESPN Filmes Especial: O.J.: Made in America – Parte 1: Domingo 5 de março às 20:00 na ESPN
  • ESPN Filmes Especial: O.J.: Made in America – Parte 2: Domingo 12 de março às 20:00 na ESPN
  • ESPN Filmes Especial: O.J.: Made in America – Parte 3: Domingo 19 de março às 20:00 na ESPN
  • ESPN Filmes Especial: O.J.: Made in America – Parte 4: Domingo 26 de março às 20:00 na ESPN
  • ESPN Filmes Especial: O.J.: Made in America – Parte 5: Domingo 2 de abril às 19:30 na ESPN

É a saga cultural definitiva dos Estados Unidos no final do Século XX. Questões raciais, celebridades, imprensa, violência e o sistema de justiça criminal. E duas décadas após seu clímax inesquecível, continua a fascinar, polarizar e mesmo desenvolver novos capítulos.

Os produtores da premiada série “30 for 30” realizaram seu mais ambicioso projeto até então. Ezra Edelman, diretor ganhador de Peabody e Emmy, conduz “O.J: Made in America” num documentário em cinco partes e quase 8 horas de duração. Para muitos espectadores, trata-se da história que começou na noite em que Nicole Brown Simpson e Ronald Goldman foram brutalmente assassinados fora da casa de Nicole em Brentwood.

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Mas “O.J” vai muito além disso, buscando o significado de não apenas o que aconteceu naquela noite – mas a épica crônica que a seguiu e sua prequela também. Isto, em específico, é o que dá o tom do documentário: traçar um ponto de origem e não um ponto final, ao início do século XX – quando afro-americanos começaram a migrar para a Califórnia em massa, numa tentativa de buscar uma vida melhor ao mesmo tempo que desesperadamente lutam contra o racismo que imperava então.

E, entre os milhares que vieram do sul para o oeste, os avós de Orenthal James Simpson. A saga é familiar daqui para frente. Em meados dos anos 60, Simpson cresceu para a fama instantânea como imparável running back do USC Trojans – e, depois, um jogador do Hall da Fama na NFL e o primeiro a correr para mais de 2000 jardas Mas não apenas; Ele fazia isso tudo de maneira carismática e como uma super estrela singular no mundo do futebol americano e das celebridades.

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Após a aposentadoria, O.J manteve-se popular tanto quanto qualquer atleta em atividade – comentarista, ator e outras tantas atividades, como garoto propaganda de várias marcas importantes, como a locadora de veículos Hertz. Mas enquanto isso tudo acontecia, um país dividido por racismo e os consequentes movimentos por direitos civis, os protestos ante a violência para com Rodney King e tantas outras coisas. Como legado, uma força policial com racismo praticamente institucionalizado em Los Angeles.

O.J., porém, sempre foi capaz de transcender a cor de sua pele. Isto é: até que tudo mudou na noite de 17 de junho de 1994. O.J revisita – e redefine – tudo. A violência doméstica. A investigação pela polícia. A caça ao Ford Bronco branco. O julgamento do século. Os motivos, o sangue, a luva no jardim. A sentença. O que aconteceu depois dela. Utilizando-se de mais de setenta entrevistas – desde colegas antigos de Simpson até protagonistas da investigação – o documentário faz jus ao Oscar como uma visão inesquecível a uma saga sem precedentes.

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