🔒 PRÉVIAS 2018 – O Minnesota Vikings vai dar o último passo necessário na NFC?

[dropcap size=big]F[/dropcap]altou pouquíssimo para os Vikings se tornarem a primeira equipe da história a participar de um Super Bowl que é realizado em seu próprio estádio. Com um time já bastante forte, alguns reforços pontuais levam a crer que 2018 pode, sim, ser o ano de Minnesota.

Como foi a última temporada do Minnesota Vikings?

Minnesota Vikings (13-3): 1º colocado na NFC North; eliminado no NFC Championship Game pelo Philadelphia Eagles.

O final não foi bonito, mas há quase uma década os Vikings não tinham um ano tão intenso e esperançoso: com o Super Bowl sendo disputado em Minneapolis, o time tinha aspirações de se tornar a primeira equipe a participar da final da NFL no ano em que a mesma era disputada em seu estádio.

Esse objetivo sofreu um baque já na primeira semana da temporada: mesmo vencendo New Orleans, Minnesota perderia Sam Bradford, seu quarterback titular para uma lesão que, inicialmente pequena, se arrastaria por várias semanas. Quando Bradford retornou ao posto de titular, ficou claro que ele ainda estava longe de estar apto para comandar um ataque; assumiu Case Keenum, que havia sido o titular dentre as semanas 2 e 4. A partir dali, Keenum seria o líder da equipe até o fim do ano.

Potencializados por uma excelente defesa, os Vikings venceram oito partidas seguidas entre as semanas 5 e 13, disparando na liderança da NFC North e competindo com os Eagles pela home field advantage da conferência. Com a derrota para os Panthers na semana 14, entretanto, Minnesota praticamente deu adeus na busca pela primeira colocação na NFC; ainda assim, o time foi capaz de conquistar a folga na semana do wild card.

Estreando nos playoffs em casa contra o New Orleans Saints, o time fez parte do duelo mais emocionante em toda a temporada passada; os donos da casa foram ao intervalo vencendo por 17-0, mas os adversários buscariam a virada no segundo tempo. Perdendo por 24 a 23, Keenum completaria um passe de 61 jardas para Stefon Diggs, que anotaria o touchdown com o cronômetro zerado e enviaria Minnesota para a final da NFC, no jogo conhecido como Minneapolis Miracle; porém, o time falhou no objetivo de disputar o Super Bowl em casa, sendo aniquilado pelos Eagles em Philadelphia; depois de anotarem os primeiros pontos do jogo, os Vikings desapareceram de campo quando o time da casa anotou uma pick-six e nunca mais voltaram, com o placar final mostrando 38 a 7.

Como foi a free agency do Minnesota Vikings?

Chegadas: Kirk Cousins (QB, Washington); Sheldon Richardson (DT, Seahawks); Kendall Wright (WR, Bears); Tavarres King (WR, Giants); Tom Compton (OT, Bears)

Saídas: Case Keenum (QB, Broncos); Sam Bradford (QB, Cardinals); Teddy Bridgewater (QB, Jets); Jerick McKinnon (RB, 49ers); Tom Johnson (DT, Seahawks); Tramaine Brock (CB, Broncos); Michael Floyd (WR, Saints); Jeremiah Sirles (G, Panthers).

[dropcap size=big]A[/dropcap]ll in na free agency por parte dos Vikings, sim senhor. Muito se discutiu ao longo de 2017 sobre a qual dos quarterbacks do elenco a organização devia ater o futuro, e a verdade é que nenhum deles foi a resposta. Minnesota deu a Kirk Cousins não só um valor anual que (à época) era o maior da liga como ainda lhe entregou um contrato totalmente garantido, a primeira vez que isso acontece.

Em times com pouquíssimos buracos, o mês de março tem importância reduzida e as contratações são pontuais. Minnesota já possui uma ótima base e, com exceção da contratação de Cousins, o time foi muito pouco ativo no mercado. Sheldon Richardson chega para aumentar ainda mais a qualidade de uma excelente linha defensiva, ao passo que Wright, King e Compton chegam para compor elenco.

Como foi o Draft do Minnesota Vikings? 

Rodada 1, escolha 30: Mike Hughes, CB, UCF

Rodada 2, escolha 62: Brian O’Neill, OT, Pittsburgh

Rodada 4, escolha 102: Jalyn Holmes, DE, Ohio State

Rodada 5, escolha 157: Tyler Conklin, TE, Central Michigan

Rodada 5, escolha 167: Daniel Carlson, K, Auburn

Rodada 6, escolha 213: Colby Gossett, G, Appalachian State

Rodada 6, escolha 218: Ade Aruna, DE, Tulane

Rodada 7, escolha 225: Devante Downs, LB, California

Leia também: PROClub: Análise do Draft – Minnesota Vikings

Do que precisa quem já tem tudo? Exageros à parte, não há dúvida de que o Minnesota Vikings tem um dos elencos mais completos de toda a NFL. Ainda assim, mesmo com todos esses recursos, o Draft segue sendo fundamental como ferramenta de reforço da equipe. Isso porque, na realidade das regras trabalhistas atuais da NFL, nenhum time consegue manter todos os seus melhores jogadores em seus segundos contratos na liga. Assim, buscar peças de reposição continuamente através do Draft segue sendo a melhor forma de manter a qualidade.

Considerando que as duas principais necessidades da equipe antes do Draft eram a linha ofensiva e profundidade para o elenco defensivo, o Minnesota Vikings fez o que precisava fazer. Com dois jogadores de linha e vários reforços defensivos, incluindo a escolha de primeira rodada, Mike Hughes, os Vikings direcionaram suas seleções para as necessidades.

Análise da tabela do Minnesota Vikings

CASA: Chicago Bears, Detroit Lions, Green Bay Packers, Arizona Cardinals, San Francisco 49ers, Buffalo Bills, Miami Dolphins, New Orleans Saints

FORA: Chicago Bears, Detroit Lions, Green Bay Packers, Los Angeles Rams, Seattle Seahawks, New England Patriots, New York Jets, Philadelphia Eagles

Algum time na liga possui um início de tabela tão complicado quanto Minnesota? Muito provavelmente não. O time recebeu os 49ers na primeira semana e, dentre os próximos quatro jogos, estão previstas visitas aos Packers (empate), aos Rams e aos Eagles. Não seria nem um pouco surpreendente se o time chegasse a sexta semana com um record negativo.

A partir daí e até a semana de folga, o caminho é mais fácil: visitas de Cardinals, Saints e Lions e visita aos Jets. Voltando do descanso, a sequência volta a ser brutal: em três dos quatro jogos seguintes, o time viaja para Chicago, Seattle e New England e recebe Green Bay no meio tempo. Os Vikings podem até ir longe na temporada, mas terão de suar muito para isso.

O que esperar do ataque do Minnesota Vikings em 2018?

Prováveis titulares: Kirk Cousins, Dalvin Cook, Latavius Murray, Stefon Diggs, Adam Thielen, Kyle Rudolph, Riley Reiff, Tom Compton, Pat Elflein, Mike Remmers, Rashod Hill.

[dropcap size=big]S[/dropcap]e montarmos um ranking de quais times tem os melhores skill players de toda a NFL, Minnesota é um fortíssimo candidato a liderá-lo. O running back estava tendo números maravilhosos até sofrer uma grave lesão no meio da temporada; os wide receivers formam discutivelmente a melhor dupla da NFL; e o tight end tem nível de Pro Bowl.

No entanto, é claro que os holofotes do ataque dos Vikings estarão focados no quarterback. A organização deu um contrato totalmente garantido a Kirk Cousins na free agency, com valores anuais que (na época) eram os maiores da história da NFL. A mensagem em Minneapolis é clara: o time está investindo tudo nessa temporada.

Para comandar essa unidade, o time terá um novo coordenador ofensivo. John DeFilippo assume o posto vago por Pat Shurmur – que se tornou o treinador principal dos Giants – com um anel no currículo, por fazer parte da coaching staff dos Eagles. O time também terá de lidar com a perda de Tony Sparano, treinador de linha ofensiva que recentemente faleceu aos 56 anos.

As expectativas para o novo treinador são as melhores. Não há muitas tendências que se possam extrair de seu outro trabalho como coordenador ofensivo em Cleveland, mas pode se esperar algo parecido com o que vimos em Philadelphia desde 2016. Alinhamentos em que tenham mais de um running back ou tight end em campo serão comuns, assim como passes saindo dessa situação. Também se pode esperar que DeFilippo espalhe seus recebedores em campo em 11 personnel e chame corridas com Dalvin Cook, notoriamente num esquema de zone blocking.

Uma marca importante desse ataque serão também os passes rápidos, realizados com timing definido. Essa é uma das qualidades de Kirk Cousins, a nova estrela da franquia. Ele pode se livrar da bola com rapidez e assim evitar que a pressão o afete. É bem verdade também que ele tem se mostrado um quarterback melhor quando pressionado (ele era horrível, então literalmente qualquer coisa denotaria uma evolução), o que deve acontecer bastante ao longo de 2018.

Isso porque a linha ofensiva dos Vikings é de longe o ponto mais fraco do ataque – e isso antes mesmo do time perder Nick Easton por toda a temporada. Minnesota estaria satisfeita se Riley Reiff atuasse num nível mediano em 2018, considerando que ele teve a horrenda marca de estar apenas em 29º no ranking de bloqueios perdidos por snap dentre os left tackles da liga. Reiff não se mostrou confiável desde que chegou a NFL em 2012 com o rival Detroit e ele provavelmente parecerá um jogador mais consistente – ou menos instável, como preferir – num ataque baseado em passes curtos e rápidos. Do outro lado, Rashod Hill parece agora o favorito na corrida pelo posto de titular – a lesão de Easton causou mudanças em toda a linha. Ele não é um jogador de elite, mas demonstrou bons momentos na última temporada quando no lugar do machucado Mike Remmers, então o time não precisa se preocupar tanto.

A dupla de guards é formada por Tom Compton (esquerda) e Mike Remmers (direita). Há pouco tempo atrás, esses seriam respectivamente o guard e tackle do lado direito. Talvez por conta de males que vem para o bem, Remmers pareceu mais competente como right guard do que como right tackle em 2017 – principalmente abrindo espaços para o jogo terrestre. Do outro lado, Tom Compton foi titular em 11 partidas desde que chegou a liga, ou seja, não há motivos para ficar excitado com a prospecção de sua titularidade. O ponto positivo do grupo é Pat Elflein, que foi o center titular desde o início em Minnesota e demonstrou ótimos flashes – será interessante acompanhar seu desenvolvimento na proteção para o passe, atributo aonde ele demonstrou problemas ao longo do ano. No geral, a equipe tem motivos para confiar em Elflein.

No backfield, Dalvin Cook e suas 4.8 jardas por carregada voltam 100% saudáveis para a segunda temporada do jogador na liga. Cook estava sendo um dos running backs com a maior % de sucesso (54%, sétimo colocado no geral) nas carregadas até sua grave lesão no joelho e, sabendo de seu talento, você só pode imaginar um ano de elite do corredor se seu corpo não se entregar novamente. Seu complemento será Latavius Murray, que tem o estilo oposto do agora segundo anista: se Cook se destaca por sua agilidade, seus cortes e sua capacidade de correr por fora dos tackles, Murray é mais do estilo downhill runner, por dentro da linha ofensiva e não querendo fugir do contato.

O time recentemente assinou uma extensão contratual gigantesca com Stefon Diggs, que fez por merecer cada centavo dela. Maior do que o Minneapolis Miracle no fim da última temporada, o milagre de verdade é como Diggs manteve uma produção tão consistente mesmo com a instabilidade na posição de quarterback ao longo de sua carreira em Minnesota – e adicione mais uma a lista. Diggs é um dos recebedores que tem as rotas mais consistentes em toda a NFL, além de não sofrer com drops. Não se sabe se ele já atingiu totalmente seu potencial, então os Vikings estão mais do que satisfeitos em atrelar seu futuro ao jogador. A grata surpresa de Adam Thielen no slot impulsionou o ataque aéreo como um todo e os 161 targets ao longo de 2017 mostram o quanto os variados passadores de Minnesota confiavam nele – ele superou as 1200 jardas ao longo do ano e deve ser o alvo mais procurado de Cousins ao longo de toda a temporada. O problema do time é a profundidade na posição: Kendall Wright e Laquon Treadwell não são nomes que, a esse ponto da carreira de ambos, você gostaria de vê-los como titular.

Por fim, Kyle Rudolph é um tight end bastante confiável e útil no jogo aéreo, principalmente na red zone. É justo notar, contudo, que ele apresentou deficiências seríssimas com relação a seus bloqueios em 2017. O time precisará de uma melhora nesse aspecto, principalmente quando correr com a bola em alinhamentos de 12 personnel e 13 personnel, marcas do ataque de Philadelphia que DeFilippo provavelmente levou consigo para Minnesota.

O que esperar da defesa do Minnesota Vikings em 2018?

Prováveis titulares: Danielle Hunter, Linval Joseph, Sheldon Richardson, Everson Griffen, Anthony Barr, Eric Kendricks, Ben Gedeon, Xavier Rhodes, Trae Waynes, Harrison Smith, Andrew Sendejo

[dropcap size=big]E[/dropcap]xiste tanto talento nessa defesa que é difícil isolar algum grupo para apontar como fortaleza. Se uma das desculpas para Kirk Cousins fazer parte de um time com sucesso nas horas mais importantes era a falta de uma defesa consistente, essa justificativa certamente não será aceita em Minnesota – esse é, muito provavelmente, o melhor grupo de titulares em qualquer defesa da NFL.

É importante frisar o fator “grupo de titulares”. No papel, uma unidade assustadora. Na prática, uma lesão grave em algum desses jogadores poderia ser devastadora para Minnesota, que possui nos reservas desses um grupo não tão desenvolvido, cheio de escolhas de late rounds. Em 2017, os Vikings tiveram a defesa mais saudável da NFL, com um AGL (adjusted games lost, métrica que aponta o número de jogos perdidos pelos jogadores da unidade) de apenas 4.9. A história mostra que, desde 2002, times com o melhor AGL em uma temporada não possuem a mesma sorte nos anos seguintes: apenas o Kansas City Chiefs de 2006 conseguiu manter as lesões num nível tão baixo. Você não pode prever quando, aonde ou com quem uma lesão acontecerá. Mas elas acontecem.

Os Vikings foram o time que mais usaram nickel package em toda a NFL em 2017, estando nesse tipo de alinhamento em 77% das vezes (21% em base). O time emprega um sistema defensivo 4-3, e em coberturas, Minnesota tradicionalmente emprega cover 1 ou cover 2, que são ideais para os jogadores da equipe.

Você se sente mais confortável utilizando cover 1 – com um free safety isolado no meio do campo, o range de cobertura dele deve ser altíssimo – se Harrison Smith, que é o melhor safety da liga, estiver no seu time. Alguns apontam-no como strong safety, mas o alinhamento dele é constantemente numa cobertura no meio, então pensaremos nele como free. Se a sua memória de Smith é a final da conferência, você provavelmente não sabe o quanto ele consegue afetar rotas quando cobrindo o slot, o quanto ele impressiona se aproximando do backfield e defendendo o jogo corrido, ou o quanto ele é praticamente perfeito patrulhando o campo. Sim, ele teve uma péssima exibição no momento mais importante do último ano, o que não difere do fato de que Smith é o melhor safety da NFL. Seu parceiro na posição, Andrew Sendejo, deixou em 2017 de ser uma fraqueza da defesa dos Vikings para se tornar um strong safety consistente, com boa capacidade de cobertura e recuperação.

O outro jogador que deixou de ser uma fraqueza para se tornar um membro consistente nessa defesa foi Trae Waynes, antiga escolha de primeira rodada que sofreu nos seus dois primeiros anos de NFL. Waynes é rápido, e isso lhe permite alcançar os recebedores nas rotas se eles ganharem separação; para a função de cornerback #2 que ele exerce, essas qualidades são suficientes. O cornerback #1, Xavier Rhodes, provou que a gigante extensão contratual assinada antes de 2017 foi mais um movimento acertado da organização. Rhodes continua a ser um defensor extremamente físico, que atua quase sempre em press coverage buscando romper o timing das rotas dos recebedores. Vez ou outra isso resulta em penalidades, que não tiram de forma alguma o brilho do cornerback, excelente na cobertura,

A linha defensiva é outro grupo repleto de estrelas. Não é difícil para os Vikings conseguirem pressão na tradicional 4-man rush, e isso se deve ao alto nível de seus edge rushers. De um lado, os times tem de lidar com Everson Griffen, que possui um primeiro passo (atributo mais importante de um defensive end, inclusive) de dar inveja aos outros da posição – se ele não é o mais atlético, é um dos mais técnicos. Do outro, Danielle Hunter tem mais sacks na carreira do que anos de idade com apenas três anos de liga. Se Hunter não é o mais rápido após o snap, ele se destaca por sua técnica para vencer a linha, assim como Griffen.

No interior da linha, Linval Joseph tem um corpo massivo, e é um dos melhores defensores contra a corrida da liga – Joseph deixa um pouco a desejar quando o assunto é pass rush. Ao lado dele estará o recém-chegado Sheldon Richardson, que pode variar de posição ao longo da linha mas será primariamente um 3-tech em Minneapolis. Apesar de ser um bom defensor do jogo terrestre, Richardson não possui o corpo de Joseph – se ele deixa de ser elite parando a corrida, ele compensa isso chegando constantemente no quarterback por meio do B-gap.

Não, não terminamos de falar sobre os excelentes defensores que os Vikings tem. Quando os Vikings utilizavam o package nickel, o time se sentia bastante seguro com a ausência de um linebacker em campo. O(s) motivo(s)? Anthony Barr e Eric Kendricks. Barr atua como outside linebacker, Kendricks como inside; o primeiro sempre foi uma estrela, e o desenvolvimento de um atributo específico de seu jogo – a cobertura em jogadas de passe – foi o que lhe transformou de ótimo para elite. O segundo faz quase que perfeitamente a função de middle linebacker, diagnosticando as jogadas e um ótimo defensor contra a corrida.

Os Vikings gastaram a escolha de primeira rodada num jogador de defesa, mas não há motivos para esperar uma contribuição imediata de Mike Hughes em 2018 – Rhodes e Waynes estão bem estabelecidos em suas respectivas funções e Terence Newman deve ser o nickel corner.

Nota resumida de cada um dos grupos do time 

QB: 4/5 – RB: 4,5/5 – WR: 4/5 – TE: 4/5

DE: 5/5 – DT: 4,5 – LB: 4,5/5 – DB: 5/5

As notas são bastante altas pela qualidade do time titular, mas a preocupação citada no setor da defesa na verdade podem se estender também para o ataque. Os Vikings são um excelente time, mas sofrem com a falta de elenco e terão de torcer para um ano positivo com relação as lesões.

A grande pergunta 

A defesa já provou pertencer a elite da liga. O ataque está no nível das outras potências da NFC?
Não. Eagles, Rams e Saints possuem ataques mais provados, de maior qualidade e já estabelecidos – todos possuem linhas ofensivas muito melhores, por exemplo. Por outro lado, você pode argumentar que somente os Eagles possuem uma defesa que tem um nível perto do que os Vikings possuem atualmente – sim, os Rams possuem uma gama de estrelas, porém, não há como ter certeza de que dará liga em campo.

Cousins nunca teve uma defesa que lhe possibilitasse ir mais longe com alguma equipe e ele não poderá reclamar da falta disso em Minnesota. Até mesmo a chegada de Flip é um bom sinal para o jogador. O ataque não está na prateleira mais alta, mas isso não deve impedir os Vikings de irem longe.

CENÁRIOS PARA 2018

Qual cenário seria o dos sonhos para o time?

Os Vikings recebem o melhor golpe de sorte possível na NFL: não sofrem com lesões ao longo do ano. Kirk Cousins se adapta ao rápido e criativo ataque de John DeFilippo, tendo uma temporada dentro das 10 melhores de 2018. Na defesa, Danielle Hunter e Everson Griffen conquistam ambos pelo menos 10 sacks, e o potente pass rush encabeça a que é novamente a melhor defesa da NFL. Os Vikings finalmente voltam ao Super Bowl, conquistando-o pela primeira vez em sua história.

Qual cenário seria um desastre para o time?

A defesa mais saudável da NFL em 2017 passa longe de manter a mesma sorte, e os fracos reservas não conseguem se equiparar ao alto nível dos titulares. Com a péssima linha ofensiva a sua frente, Kirk Cousins tem números horríveis quando sob pressão, o que impede o ataque dos Vikings de explodir. O time vence apenas nove jogos, perde a divisão para os Packers e fica de fora do wild card.

Qual cenário é o mais realista para o time?

Cousins se mostra um quarterback bom o suficiente para levar o time longe com essa defesa. Manter o nível de saúde de 2017 se mostra impossível, mas uma ou duas perdas não afetam a qualidade como um todo. A volta de Dalvin Cook transforma o outro lado da bola também numa potência, e o time vence a NFC North, a NFC e o Super Bowl.

Previsão final do Minnesota Vikings em 2018:

Campeão do Super Bowl.

Clique aqui e confira o índice completo das prévias de temporada.


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