Prévias 2021: Com Lawrence, Jaguars vivem novo alvorecer – mas caminho é longo

O primeiro ato de Trevor Lawrence na NFL é uma das grandes histórias da liga. Com um elenco de apoio melhor, ele tem oportunidade de fazer o ataque ter sucesso, mas o objetivo dos Jaguars ainda é estruturar os passos da reconstrução.

O Jacksonville Jaguars conquistou o mais desejado (quer dizer, depende do ponto de vista) objetivo de 2020: a primeira escolha geral do Draft para selecionar Trevor Lawrence. Com seu franchise quarterback em mãos e uma nova comissão técnica, os Jaguars começam seus primeiros passos de uma nova era. O desempenho de Lawrence será a régua do time neste ano, e mesmo com um longo caminho a percorrer, cada passo do quarterback é crucial para o futuro da franquia.

DRAFT E FREE AGENCY 2021: Com muito dinheiro disponível, a equipe não se conteve e abriu a carteira, buscando reforços importantes para o médio prazo. Shaquil Griffin, Rayshawn Jenkins e Roy Robertson-Harris foram algumas das adições defensivas, ao passo que Marvin Jones cairá como uma luva no ataque.

Com várias escolhas altas, a equipe conseguiu mais peças importantes, mas o valor de várias das seleções pós-Lawrence foi bem questionável. Travis Etienne, por exemplo, é um jogador talentoso, só que existiam necessidades bem maiores para um elenco tão defasado de talento do que um running back na primeira rodada. Na defesa, Tyson Campbell e Andre Cisco representam profundidade para uma secundária carente de talento.

Principal reforço: Trevor Lawrence, QB. Lawrence chega com a missão de ser o franchise quarterback que os Jaguars buscam desde sua fundação. Um dos prospectos universitários mais preparados adentrando a NFL em todo o século, ele tem as ferramentas para liderar Jacksonville ao sucesso por anos; evidentemente, um bom trabalho do front office na construção do elenco será essencial.

Principal perda: Keelan Cole, WR. Cole estar aqui pouco é relacionado ao seu talento; na verdade, simboliza que a equipe não perdeu ninguém importante nesta intertemporada. Apesar de ter sido um wide receiver sólido nos últimos 4 anos, sua saída pouco será sentida com a chegada de Marvin Jones.

O início da era Lawrence nos Jaguars

Assistir o início da carreira de Lawrence será uma das grandes histórias desta temporada.

O entorno do calouro é bem decente. Começando pela linha ofensiva, que possui um interior sólido em Andrew Norwell, Brandon Linder e A. J. Cann – Norwell, inclusive, teve o maior número de vitórias em bloqueios de passe entre seus pares. Em contrapartida, há problemas nas pontas; Cam Robinson e Jawaan Taylor cederam mais de 40 pressões cada no último ano, o que é preocupante.[foot]PFF[/foot]

Ter um corpo de recebedores que consiga criar separação rapidamente é essencial para evitar que Lawrence segure tanto a bola e fique exposto aos EDGEs adversários. Laviska Shenault, com sua agilidade e velocidade, e D. J. Chark, com sua consistência em todas as faixas do campo, podem ser melhor aproveitados com um quarterback de qualidade principalmente o segundanista, que ficou muito limitado a passes curtos (apenas 5 alvos para mais de 20 jardas[foot]PFF[/foot]) no último ano. Todo mundo sai ganhando nessa equação.

A chegada de Marvin Jones foi crucial para complementar o grupo. O recebedor sempre foi subestimado no Detroit Lions, apesar da consistência e de ser uma ótima arma em profundidade. Quando não sofreu com lesões, ele sempre figurou em torno das 1000 jardas aéreas e 10 touchdowns recebidos. Lawrence trabalhará com um grupo que não tem estrelas, mas que é competente.

O jogo terrestre tem duas jovens armas em James Robinson e Travis Etienne. O primeiro foi uma das grandes revelações do último ano: mesmo sem ser escolhido no Draft e com a bagunça do ataque da equipe, passou das 1000 jardas terrestres e das 300 aéreas, tendo 10 touchdowns totais.

Com tudo que Robinson mostrou como calouro, a escolha de Etienne, antigo parceiro de Lawrence em Clemson, não faz muito sentido. Existiam necessidades muito mais importantes para serem atacadas naquele momento do recrutamento. De toda forma, não dá para negar que Etienne é um ótimo corredor com a bola nas mãos, o que deve lhe garantir quase a totalidade dos snaps nas primeiras descidas.

O ataque de Jacksonville tem tudo para ser interessante, apesar das oscilações que resultarão da falta de experiência. Como Meyer lidará com elas será parte essencial no sucesso de 2021.

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