Prévias 2021: Sem consistência defensiva, Vikings não têm futuro em 2021

Minnesota teve a faca e o queijo na mão para se classificar para os playoffs em 2020, porém, o time desperdiçou várias oportunidades. Mike Zimmer disse que aquela foi a pior defesa que ele já teve - cabe ao treinador consertar a unidade para brigar pela divisão.

Grande decepção da temporada passada, os Vikings adentram 2021 buscando se livrar da inconsistência que impediu que Minnesota pudesse chegar aos playoffs no ano anterior. Uma defesa completamente remodelada e uma ótima classe de Draft precisarão se provar em campo para os comandados de Mike Zimmer ameaçarem a hegemonia do Green Bay Packers na NFC North.

DRAFT E FREE AGENCY 2021: Os Vikings foram o time que mais fizeram escolhas de Draft (11) pela segunda temporada consecutiva, e o trabalho adicionando talento a partir delas foi fantástico , especialmente reforçando a linha ofensiva – Christian Darrisaw, que sobrou no fim da primeira rodada, será titular instantaneamente.

A free agency viu a defesa ser o foco, com a volta de vários nomes conhecidos de anos anteriores e um foco na linha defensiva. Ano passado, a defesa contra o jogo terrestre deixou os poucos cabelos de Mike Zimmer em pé.

Principal reforço: Sheldon Richardson, iDL. Richardson volta depois de anos sólidos no Cleveland Browns para que os Vikings consigam pressionar mais o quarterback a partir do interior da linha defensiva. O valor de 3,6 milhões de dólares é baixo dada a qualidade do veterano.

Principal perda: Anthony Harris, S. Tudo bem que ele caiu bastante em relação à 2019, só que não dava pra pedir muito de Harris com toda a defesa em volta dele desmontada. O safety rumou ao Philadelphia Eagles e Xavier Woods, bastante inferior, é seu substituto.

Ataque deve repetir bom desempenho de anos anteriores

Critique Kirk Cousins o quanto quiser, mas nos últimos dois anos ele foi o líder de um dos ataques mais eficientes de toda a NFL – 10º em DVOA em 2019, 8º em 2020. Você não precisa ser Patrick Mahomes ou Aaron Rodgers para ser um quarterback acima da média, e é justamente isso que Cousins tem sido nas últimas temporadas.

No sistema ofensivo de Stefanski, cheio de play-action, passes longos e foco no jogo terrestre, Cousins era um dos passadores mais eficientes da liga com Stefon Diggs e Adam Thielen fazendo um trabalho ímpar no fundo do campo. Pois bem, a situação de Diggs na franquia ficou insustentável, e seu substituto veio na forma de Justin Jefferson. Os dois lados saíram ganhando.

Gary Kubiak foi o coordenador ofensivo com a saída de Stefanski, dois treinadores cujos princípios ofensivos eram iguais. Agora, o novo coordenador ofensivo é Klint Kubiak, filho de Gary, então a mudança não terá efeito grande. Alto número de corridas nas primeiras descidas, grande uso de play-action e passes longos serão mais uma vez a tônica do ataque de Minnesota.

Os Vikings correm muito bom a bola nas primeiras descidas porque Dalvin Cook é um running back de elite. De acordo com o Football Outsiders, o DVOA terrestre de Minnesota foi o 6º maior da NFL, e isso com uma linha ofensiva inconsistente – já falaremos disso. Cook teve 1918 de scrimmage no ano passado; a equipe faz dele parte vital do ataque por sua alta capacidade de explodir em big plays. 356 toques na bola é um número alto, mas funciona em Minnesota.

Justin Jefferson e Adam Thielen formam uma das duplas mais eficientes de toda a NFL. Até mesmo o jeito de jogar de Jefferson se assemelha ao de Diggs, ganhando separação não por um atleticismo fora do comum, mas sim pela qualidade das quebras em suas rotas, enquanto Thielen tem algumas das melhores mãos de toda a liga – é raríssimo vê-lo dropar qualquer passe de Cousins.

A linha ofensiva foi remodelada para melhorar a proteção contra o passe, já que os 7.7% de Adjusted Sack Rate[foot]Football Outsiders[/foot] representaram uma das piores marcas da NFL, enquanto que o Adjusted Line Yards de 5.07 que o jogo terrestre foi eficiente nos Vikings. Para dar mais segurança à Cousins e o jogo aéreo, Christian Darrisaw chega para assumir a condição de left tackle já como calouro: seu tamanho e sua força fazem dele um upgrade instantâneo à Riley Reiff; Brian O’Neill também permanece como um jogador sólido na outra ponta da linha, cedendo apenas 3 hits ao longo de 2020.

Vale ainda mencionar que Irv Smith Jr tem caminho livre para se tornar um dos melhores tight ends da NFL agora que não precisará dividir snaps com Kyle Rudolph. Foram 5 touchdowns em apenas 30 recepções em 2020 para o tight end, que tem potencial para atingir a marca das 700 jardas com as defesas focando em Jefferson e Thielen.

 Remodelada, defesa crescerá muito de produção

Imagine uma defesa tão decepcionante que o treinador decide jogar em cover-2, que ele notoriamente odeia, porque simplesmente não há mais outras opções para limitar os ataques adversários.

Não dá nem pra culpar Zimmer ou qualquer outra pessoa aqui. É que os Vikings sofreram lesões importantes em basicamente todos os níveis da defesa, e depois sofreram mais lesões com os reservas. A linha defensiva ficou dizimada sem Danielle Hunter, o grupo de linebackers perdeu Anthony Barr e Eric Kendricks em momentos distintos, Michael Pierce deu opt-out, enfim, seria impossível competir na NFC North com Aaron Rodgers num ano de MVP.

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