Após terminar a temporada de 2018 com uma amarga campanha 8-7-1 e com aquele gostinho de “poderíamos mais”, o Minnesota Vikings sabia que a temporada de 2019 deveria ser o ponto de inflexão nos rumos da franquia. Seja pelo gigante contrato dado a Kirk Cousins ou pela quantidade de talentos no ataque e, principalmente, na defesa, mais um ano encerrado sem uma visita aos playoffs não poderia ser nem sonhado no frio ambiente de Minneapolis. Após as quatro primeiras semanas, contudo, os rumos não aparentavam ser dos melhores: a franquia estava com uma campanha 2-2, polêmicas em torno de um desejo de saída de Stefon Diggs começavam a surgir e Kirk Cousins prosseguia com atuações tenebrosas.
A partir da quinta semana, entretanto, os Vikings mudaram totalmente o rumo do seu “barco”. A vitória contra o New York Giants foi a fagulha que incendiou o time a alcançar uma campanha 7-3 e – finalmente – Minnesota começou a apresentar todo o potencial que se esperava da equipe. Cousins vem sendo um dos melhores quarterbacks da liga nas últimas semanas (quem diria), a defesa permanece apresentando seu alto nível e Dalvin Cook está sendo um dos jogadores mais fantásticos de se assistir em 2019.
Por trás de todos os incrementos, existem 3 pontos principais que explicam essa grande reviravolta dos Vikings, a qual agora permite que a equipe se posicione entre as grandes forças da NFC, tornando-se uma das franquias que darão trabalho em uma eventual pós-temporada.
1. Dalvin Cook
Para começar, é necessário falar daquele que vem sendo o jogador mais espetacular dos Vikings em 2019. Desde seus tempos em Florida State, Dalvin Cook já dava indícios do que poderia se tornar como running back na NFL: um corredor dinâmico, com muita explosão e dinamicidade, além da capacidade de ser um alvo decente no jogo aéreo em screens – como vem sendo muito utilizado nesta temporada. Em seus dois primeiros anos, as consecutivas lesões limitaram seu potencial e pouco se ouvia falar de seu possível impacto; todavia, finalmente, conseguiu se manter saudável e o resultado não poderia ser diferente: Cook lidera a liga em jardas corridas e em jardas totais, acumulando 10 touchdowns até aqui.
O running back é, de longe, o jogador mais importante do ataque dos Vikings em 2019 e possibilitou o ressurgimento de um jogo terrestre forte na equipe. Seu talento desafoga o peso nas costas de Kirk Cousins e permite que o plano ofensivo da franquia possa ser executado à perfeição – calma, já chegaremos lá -, sendo a engrenagem chave que faz girar o motor do ataque. Logo, não é nenhum exagero dizer que Cook é o jogador mais primordial da unidade ofensiva de Minnesota nesta temporada – os jogadores de Fantasy sabem muito bem disso – e, caso prossiga, saudável, o nível dessa unidade só tende a crescer. O motivo? Veremos agora.




