5 motivos, além de Wilson, que explicam o salto de qualidade dos Seahawks 🏈

Claro que o começo mágico de temporada do quarterback tem grande impacto, mas existem outros fatores para a melhora

Todo mundo que assistiu ao Sunday Night Football da semana 2 certamente ficou extasiado. Num jogo emocionante, o Seattle Seahawks bateu o New England Patriots e os maiores louros recaíram sobre Russell Wilson.

Não que isso seja injusto, afinal de contas o quarterback teve uma performance digna de MVP, mantendo a pegada da semana 1. Porém, nessas duas partidas, o time mostrou mais coisas que podem animar o torcedor. Parece um Seahawks mais coeso e firme que nas cambaleantes temporadas passadas. Resolvi separar 5 coisas, excetuando Wilson, que explicam o salto de qualidade.

1- A melhora contra o jogo corrido

Na temporada passada, Seattle teve graves problemas contra o jogo corrido. Terminou o ano em 26° em eficiência segundo o Football Outsiders, cedendo em média 4,8 jardas por tentativa. Neste ano, esse número cai para 3,0 por corrida. A chegada do safety Jamal Adams, trocado com o New York Jets, impacta demais nisso, pois dá maior liberdade para que os linebackers Bobby Wagner e K.J.Wright joguem mais soltos. Vemos como Adams foi importante contendo Cam Newton e isso fica evidente. Numa divisão que tem San Francisco 49ers, Los Angeles Rams ótimos correndo com a bola e Kyler Murray sendo fator com as pernas no Arizona Cardinals, defender bem contra corrida é mais do que fundamental. 

2- Mais eficiência na proteção ao passe

Sacks nem sempre são o melhor indicativo em relação à pressão, tanto para a defesa quanto para o ataque. Em especial quando se tem um quarterback que gosta de estender as jogadas e segura um pouco mais a bola, como Russell Wilson, usar isso como único parâmetro é injusto. A melhor métrica para mim, é o pass block win rate, da ESPN americana. Ela mede o quanto a linha conseguiu sustentar seus bloqueios por até 2,5 segundos, dando ao quarterback tempo para lançar. Seattle no ano passado era o 28° no quesito. Já em 2020 é o 12°, dando maior tranquilidade para seu quarterback.

3- A seleção das jogadas está enfim coerente – #LetRussCook

Não adianta de nada você ter um iPhone de última geração se usar na maior parte do tempo para jogar o jogo da cobrinha comendo a maçã. Isso é bom para seu tio que tem aquele Motorola antigão e se diverte com isso. Pois era esse o modus operandi do Seattle Seahawks até a temporada passada: mesmo com Russell Wilson, entregava a bola na mão dos running backs como se não existisse amanhã. Em 2019, o time foi o quinto que mais correu com a bola. Nesse ano, é apenas o 18°, o que vem tornando a equipe mais dinâmica e coerente.

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