Uma das coisas que mais encanta na NFL é como todos os anos alguns nomes aparecem galgando seu caminho para o estrelato. Aqueles jogadores que antes da temporada poucas vezes eram citados, agora despontam e se tornam peças vitais para seus times. Em 2021, não é diferente: atletas que até setembro não passavam de coadjuvantes precisaram de 4 semanas para mostrar sua qualidade e provar que merecem maior atenção por conta da mídia.
Pensando nisso, separamos 6 nomes que deram esse salto de qualidade em 2021, ganhando os holofotes. Apenas para deixar claro: calouros não estão nesta lista, apenas jogadores que estão do seu segundo ano em diante.
Byron Murphy – CB – Arizona Cardinals
Existia muita desconfiança em torno da defesa do Arizona Cardinals, em especial em relação ao corpo de cornerbacks. Essas dúvidas já se dissiparam e um dos maiores responsáveis por isso é Byron Murphy. Indo para sua terceira temporada, o camisa 7 tem sido transitado pelo campo, atuando mais nas laterais, enquanto antes ficava basicamente como nickel. Com apenas 54% dos passes cedidos em sua direção, Murphy já tem 3 interceptações e é vital na bela campanha dos Cardinals.
Mike Williams – WR – Los Angeles Chargers
Uma escolha de top-10 no Draft de 2017, Mike Williams nunca conseguira se firmar como um recebedor confiável nos Chargers. Algumas lesões atrapalharam seu desenvolvimento, e apesar de ter inclusive uma temporada com 1000 jardas recebidas, Williams era um jogador de mais flashes que consistência. Atuando com Justin Herbert, ele se tornou um wide receiver mais acionado no novo sistema do coordenador Joe Lombardi. Já são 23 recepções em 33 alvos – 69%, maior índice da carreira -, além de 300 jardas e 4 touchdowns. Nesse ritmo, Mike deve quebrar todos seus recordes.
Maxx Crosby – EDGE – Las Vegas Raiders
A defesa dos Raiders na temporada passada foi trágica, cedendo mais de 30 pontos por partida, além de ser uma das piores na pressão: foram apenas 21 sacks, quarta menor marca da NFL. Destes, um terço veio com Maxx Crosby. Chegando na sua terceira temporada, o EDGE não aumentou seu volume de sacks – são 2 em 4 jogos -, mas deu um salto enorme em sua capacidade de criar pressão: já são 30 às vezes que o camisa 98 apressou o quarterback, mais da metade do que as 48 conseguidas em 2020. É questão de tempo para Crosby transformar isso em produção de sacks.





