Ao fim da temporada de 2017, o Pittsburgh Steelers e o running back Le’Veon Bell entraram num imbróglio pela renovação contratual do jogador: Bell queria receber seu salário nos parâmetros de um wide receiver de alto nível, pois era uma arma muito utilizada também no jogo aéreo. As partes não chegaram a um acordo e o corredor ficou a temporada de 2018 inteira sem jogar, até os Steelers decidirem desistir dele. Bell então assinou com o New York Jets por 4 anos e US$ 52,5 milhões, um bom dinheiro, porém, só metade deste é garantido, um valor abaixo do padrão dos recebedores de elite, como ele desejava.
Agora outro nome quer ter seus vencimentos parametrizados com os dos principais wide receivers da liga: o tight end George Kittle, do San Francisco 49ers. Entrando no último ano de seu vínculo de calouro, o melhor jogador da posição na liga quer ser valorizado como arma aérea. A grande diferença entre seu caso e o de Bell é o poder de barganha: o jogador do time da California joga numa função onde a diferença da produção da elite para jogadores intermediários é significativa. Pesa também o fato de não ser tão comum encontrar valores da posição em abundância no Draft.




