ALÉM DO TANK: A MONTANHA RUSSA DOS DOLPHINS EM 2019 🏈

Do possível 0-16 às vitórias nos últimos jogos, os Dolphins conseguiram mostrar pontos positivos

Com um início de temporada beirando atuações de pior time da história da NFL, o Miami Dolphins indicava fortemente que terminaria 2019 com uma marcante – e tenebrosa – campanha 0-16. Bom, algumas semanas depois, eles não se tornaram a sexta equipe na história da liga a atingir esse feito de 0% e demonstraram flashes positivos para o próximo ano, quando o projeto de reformulação da equipe já estará com o primeiro passo dado.

Além do óbvio tank de um time com vários buracos a serem preenchidos, existem outros pontos a serem analisados na montanha russa que foi a temporada de Miami – e, por incrível que pareça, nem todos foram negativos.

Quais eram as expectativas para 2019: Quando tratamos de expectativas de um time para a temporada, sempre há divergências entre a perspectiva de analistas e de torcedores; o que é normal, afinal, há o embate entre uma visão mais cética e outra mais apaixonada. Nesta temporada, entretanto, Miami conseguiu uma proeza: conciliar as expectativas de ambos os lados.

Qualquer fã, casual ou não, de futebol americano percebeu que o ano dos Dolphins seria voltado a conseguir uma boa posição no próximo Draft, com o projeto de escolher seu novo quarterback ao mesmo tempo que acumulava escolhas do recrutamento para concretizar o processo de reformulação da equipe.

O que aconteceu: Como esperado, os Dolphins começaram a temporada com 7 derrotas consecutivas e com o plano de acumular escolhas a todo vapor. Além da troca de Laremy Tunsil por duas escolhas de primeira rodada, Minkah Fitzpatrick foi trocado no meio do ano para o Pittsburgh Steelers – por uma escolha de primeiro dia – e Kenyan Drake foi despachado para o Arizona Cardinals, em troca de uma escolha condicional.

Ainda que um ambiente conturbado novamente o tenha atrapalhado, Josh Rosen não demonstrou que pode ser o futuro na posição de quarterback em Miami, sendo substituído por Ryan Fitzpatrick após seguidas atuações decepcionantes. Não obstante, o jogo terrestre mostrou-se inepto (o pior da liga em DVOA) e não foi capaz de auxiliar a baixa produção ofensiva. Calma que piora: a defesa também é a pior unidade da liga em DVOA e perdeu jogadores importantes, como Xavien Howard e Reshad Jones, por lesão.

No fim das contas, na primeira metade da temporada, aconteceu o que todos nós esperávamos: uma equipe extremamente fraca, com pouquíssimo talento remanescente e que estava preocupada em conseguir um bom lugar de escolha no Draft de 2020. Nada fora dos padrões de Miami e seria uma surpresa se acontecesse algo fora disso.

Quando novembro chegou, entretanto, os ares mudaram e o carrinho da montanha russa, de repente, guinou em uma nova subida. Nos últimos cinco jogos, os Dolphins venceram três, incluindo embates contra equipes que concorrem aos playoffs, como Philadelphia Eagles e Indianapolis Colts. Mantendo-se no top-5 do Draft mesmo com as vitórias nas últimas semanas, o caminho para a escolha do novo franchise quarterback da franquia (provavelmente, Tua Tagovailoa caso saudável) está trilhado e alguns triunfos não atrapalharão o processo. Pelo contrário, motivam a equipe que 2020 pode ser um ano melhor, pois retira o estigma de ser o pior da história da liga. Bem, falando em 2020…

Há esperança para 2020?

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