Na noite do último sábado, no melhor estilo Davi e Golias, a grande zebra dos playoffs aconteceu: o Tennessee Titans desbancou o Baltimore Ravens com uma atuação perfeita fora de casa. Na história bíblica, para aqueles que não conhecem, Davi é um pequeno garoto que derrota o gigante Golias em um triunfo que era considerado impossível. No último final de semana, os Titans assumiram a personalidade do jovem vitorioso.
Mesmo encarando o melhor time da temporada regular – e considerado o favorito a vencer o Super Bowl -, Tennessee não se acovardou e realizou uma partida magistral, com Ryan Tannehill sendo eficiente, Derrick Henry prosseguindo como o MVP da pós-temporada e com uma defesa que realizou o seu dever: forçou turnovers.
Rumando ao Missouri e a final da AFC, o pensamento dos Titans, neste momento, é voltado exclusivamente ao Kansas City Chiefs. Entender como a franquia parou os Ravens, contudo, é primordial para estimar as possibilidades da equipe de Nashville e compreender as principais forças da franquia.
A matemática dos turnovers e a magia de Dean Pees
Tal qual em qualquer esporte, o futebol americano também possui seus motes tradicionais, sendo um dos mais famosos: “quem vence a batalha dos turnovers, vence a partida”. Bom, essa é uma meia verdade. Não basta apenas criar mais turnovers que seu adversário, é necessário capitalizá-los e transformá-los em pontos sempre que possível. Nesse quesito, os Titans tiraram nota 10.




