A vida de um quarterback jovem na NFL por vezes é bem complicada. Selecionado no começo do Draft, geralmente chega na liga cercado de expectativas e cai numa franquia que vive momento complicado. Recebe todos os holofotes, é tratado como estrela mesmo sem ter feito nada ainda como profissional. Uma vez no campo, precisa dar resposta rápida, sob pena de ser taxado como incapaz de mudar o destino de uma equipe, mesmo não sendo responsável pela maioria dos problemas.
Sam Darnold viveu essa epopeia completa nos últimos três anos. Selecionado pelo New York Jets na terceira escolha geral do Draft de 2018, teve uma temporada de calouro com as complicações normais de um novato, mas viu a comissão técnica ir embora. Adam Gase chegou para ser o head coach e tomou decisões esdrúxulas. Nesse meio tempo Darnold teve mononucleose, foi flagrado num jogo em rede nacional dizendo que “via fantasmas” após ser interceptado e não conseguiu mostrar nada além de flashes.
Os Jets então trocaram novamente de treinador, com Robert Saleh chegando para assumir o grupo. Tendo a segunda escolha geral, a equipe não pensou duas vezes antes de recrutar Zach Wilson. Darnold foi trocado com o Carolina Panthers, onde tentará provar que foi vítima das circunstâncias e não de seus próprios problemas.





