Quando Patrick Mahomes entrar em campo pela Semifinal da Conferência Americana neste domingo liderando o Kansas City Chiefs, a atuação do quarterback certamente que será o maior divisor de águas sobre a vitória dos Chiefs ou não. Kansas City, na segunda colocação da AFC, esteve na final da mesma no ano passado quando foi derrotado pelo New England Patriots, encerrando de forma melancólica a primeira temporada de Mahomes como franchise quarterback da organização do Missouri, tão fantástica que lhe rendeu prêmios de MVP em 2018.
Não foi uma atuação ruim de Mahomes que fez com que os Chiefs não disputassem o último Super Bowl: foi a defesa, que se mostrou péssima ao longo de toda a temporada anterior, e que sucumbiu frente à Tom Brady mesmo jogando no Arrowhead Stadium. A unidade foi o calcanhar de Aquiles para o time em todo o ano de 2018, e os péssimos desempenhos resultaram na demissão de Bob Sutton do cargo de coordenador defensivo da equipe, substituído por Steve Spagnuolo.
Antes da equipe iniciar sua caminhada na pós-temporada, apesar de não possuírem o mando de campo na Conferência Americana, os Chiefs podem se sentir muito mais seguros com seu time nesse momento: de 7ª pior defesa da liga para 14ª melhor – e uma defesa contra o passe que cresceu muito de produção desde a semana 11 e está entre as melhores da liga -, a unidade tem capacidade suficiente para parar os ataques adversários e dar a Mahomes mais chances de chegar ao primeiro Super Bowl de sua carreira, mesmo com a perda do safety Juan Thornhill, calouro que vinha tendo uma temporada incrível.
