3 DECISÕES DE BILL O’BRIEN QUE PODEM MINAR O POTENCIAL DE WATSON 🏈

Após a eliminação para o Kansas City Chiefs, o técnico foi efetivado como general manager da equipe, porém, pouco fez por merecer a garantia no cargo.

Quando se dá um all-in, em uma partida de poker, há apenas duas saídas: o alívio do acerto ou a eliminação da jogatina. Na NFL a filosofia costuma ser a mesma quando nos referimos a general managers que tomam atitudes agressivas em busca da vitória imediata, sacrificando o futuro da franquia ao abrir mão de espaço na folha salarial e de escolhas no Draft. Bem, ao menos em Houston, a regra parece ser diferente.

Na última temporada, Bill O’Brien, além de ser treinador do Houston Texans, assumiu o cargo de general manager interino da franquia após a demissão de Brian Gaine. O técnico incorporou uma postura agressiva desde que assumiu o cargo e o que não faltou na intertemporada de Houston foram decisões polêmicas, como a saída de Tyrann Mathieu e a aquisição de Laremy Tunsil.

all-in, contudo, não se pagou e os Texans acabaram eliminados nos playoffs, colocando em xeque as movimentações de O’Brien na offseason – e, de certa forma, o futuro. Ainda assim, o técnico se manteve no cargo e foi efetivado como general manager tal como seu tutor de outrora, Bill Belichick, demonstrando o respaldo que possui de Cal McNair, dono da franquia. Essa permanência, todavia, pode estar limitando o potencial da equipe de Houston e os erros de gerência de O’Brien, na última intertemporada, são um indicativo dos tempos sombrios que assolam o NRG Stadium.

Março de 2019: Tyrann Mathieu assina com os Chiefs

A bem da verdade, O’Brien ainda não era o manda-chuva total nessa época e Brian Gaine era o comandante das operações da franquia. Sua influência na não-permanência de Mathieu, entretanto, é inegável, pois o treinador não via motivos pelos quais pagar 14 milhões por ano ao safety, mesmo com um espaço generoso na folha salarial. Bem, creio que as atuações de Mathieu ao fim da temporada foram um respaldo suficiente para o valor investido no mesmo, o que incluiu uma atuação fantástica na derradeira eliminação de Houston nos playoffs. 

Consequência atual: Mathieu está jogando em alto nível e foi um dos pilares da renovação da defesa de Kansas City em ano de título. Enquanto isso, os Texans trouxeram Tashaun Gipson para repor sua saída, o qual realizou um bom ano, mas se lesionou na última partida da temporada regular – graças à fabulosa ideia de O’Brien de não poupá-lo na semana 17, mesmo com uma lesão nas costas – e foi desfalque na pós-temporada, o que deixou os Texans sem um substituto à altura. Gipson também está sob contrato por 3 anos em um valor bem mais baixo, mas sua versatilidade e nível de atuação não se comparam ao que Mathieu apresentou no Missouri.

Agosto de 2019: A troca de Jadeveon Clowney 

Desde o fim da temporada de 2018, Jadeveon Clowney já havia deixado claro que não aceitaria jogar sob a franchise tag em 2019 e a decisão de O’Brien foi… Colocar a tag, mesmo contra o desejo do jogador. Com isso, o EDGE se recusou a comparecer aos treinamentos e anunciou que não jogaria sem um novo contrato, o que levou o técnico a trocá-lo por Seattle perto do início da temporada regular por, apenas, uma escolha de terceira rodada, Jacob Martin e Barkevious Mingo. Perdendo o poder de barganha durante toda a intertemporada, O’Brien conseguiu pouco perto do que um general manager experiente poderia ter adquirido com a troca do outrora primeira escolha geral do Draft.

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