Já diz o ditado popular: a expectativa é mãe da decepção. Quando alguma classe vem cercada de tanto hype, eu já crio medo em relação a sua performance na NFL. Se for de alguma posição de fácil encantamento, como running backs e wide receivers, o “ressabiômetro” dispara. Afinal, são jogadores que no futebol americano universitário se aproveitam de sua vantagem física para criar pontos e jogadas plasticamente muito bonitas, coisas que na NFL não conseguirão se a técnica não for igualmente apurada.
Para 2020, a menina dos olhos de todos era sem dúvidas o grupo de wide receivers. Diversos perfis diferentes, mas com muitos jogadores considerados acima da curva, o que atiçou ainda mais os analistas e times. Com seis nomes da posição selecionados na primeira rodada e um total de 13 nos dois primeiros rounds somados, o desempenho tem sido surpreendente. Dá para dizer que é uma das classes com maior impacto imediato dos últimos anos, tendo nomes como CeeDee Lamb e Justin Jefferson se tornando populares rapidamente na NFL. Chase Claypool teve uma Semana 5 absurda e é outro nome que começa a aparecer.
