A quebra de um relacionamento é dolorida, mas – a fim de evitar o colapso inevitável – é necessária. Por que estou falando isso? Pois o fim de um relacionamento é a representação metafórica da situação que o Jacksonville Jaguars passa no momento. Após um ano da chegada de Nick Foles ao clube, a relação entre franquia e quarterback aproxima-se do final e os Jaguars buscam alguma equipe que esteja disposta a adquirir Foles via troca ainda nesta intertemporada.
Sob contrato com Jacksonville até 2022, nem mesmo os $18,750 milhões de dólares em dinheiro morto nas próximas duas temporadas foram o suficiente para manter o quarterback na equipe por mais algum tempo, o que amenizaria o impacto do contrato dado na última offseason. Com números pacatos em 2019 e sob a sombra de Gardner Minshew, o que aconteceu com o outrora herói do Philadelphia Eagles para que o fim do casamento entre ambas as partes tenha chegado ao fim precocemente?
Os erros de 2019
Antes do início da última temporada, era indubitável que Foles seria o titular na posição de quarterback em Jacksonville; após anos com Blake Bortles sendo um fator nulo na posição, Nick chegava como uma esperança de salvação no último ano em que a equipe poderia contar com alguns dos principais nomes defensivos, como Jalen Ramsey, A. J. Bouye e Yannick Ngakoue. Com uma contusão na primeira partida do ano, após um belo passe para touchdown, Foles só voltou a entrar em campo no 10º confronto de Jacksonville na temporada, mas, três partidas depois – marcadas por atuações medíocres e por derrotas -, o quarterback foi bancado para o retorno de Minshew à titularidade, e assim seria a tônica até o fim da temporada.
