Além de ser uma das principais plataformas para ascensão de jovens jogadores no Draft, o Combine também é marcado por reuniões presenciais entre executivos da NFL, donos das franquias e representantes de jogadores, as quais são marcadas por discussões envolvendo os rumos da liga. Em anos normais, regras menores costumam ser discutidas – no ano passado, por exemplo, houve o debate sobre a alteração na regra de pass interference -; neste ano, porém, há a presença do novo Acordo Coletivo Trabalhista (CBA), o qual pode mudar algumas estruturas profundas da NFL pelos próximos 10 anos.
No último mês, o desejo da liga por uma temporada de 17 partidas já havia sido enunciado e algumas reuniões menores ocorreram, na tentativa de encontrar um acordo bom para todas as partes: a NFL, os donos das franquias e os jogadores. Nas últimas semanas, contudo, as demandas da liga foram ampliadas e o novo desejo é a implementação de uma pós-temporada com a presença de 14 franquias, ou seja, a classificação de 7 equipes em cada conferência – contra 6, no modelo atual.
Enquanto do lado financeiro e do espetáculo, os pedidos da liga aparentam ser justos, há as negativas por parte de jogadores e de fãs do esporte que temem pela saúde dos atletas e, consequentemente, do declínio no nível técnico. Por trás dessa dicotomia, há alguns aspectos a serem explorados, e os prós e os contras das medidas do novo CBA devem ser analisadas, de forma que seja possível chegar a um consenso sobre qual é a melhor decisão a ser tomada nesta intertemporada para que o fim não seja desastroso.
